9.12.06

Os Filhos do Homem


A Europa foi invadida por imigrantes e as mulheres deixaram de ter filhos. Bem-vindos ao tenebroso ano de 2027!... Esse é o contexto do filme "Os Filhos do Homem" que é simplesmente espetacular! Numa Londres conturbada e imunda, vemos um futuro não muito distante, com nada daquelas coisas muito futuristas de carros voando ou coisa do gênero, não, um futuro bastante realista levando em consideração o que tem sido feito em nosso dias. Um futuro cinzento de morte e destruição, tomado de violência, de terrorismo, de poluição, de decadência e caos social, onde uma pandemia de gripe matou muita gente anos antes (2008 e bem podia ter sido a gripe das aves), onde a esperança está moribunda pela impossibilidade mundial e inexplicável da humanidade se reproduzir.
Sem crianças, o mundo em que este filme nos faz mergulhar antecipa uma visão catastrófica dos resultados da imigração ilegal no ocidente como pano de fundo, e levanta-nos questões de princípio, de valores, faz-nos pensar. Enfim, um filme perturbador demais por parecer demais com o amanhã que se apresenta para nós.
Produzido pelo mexicano Alfonso Cuarón e estrelado por Clive Owen, "Os Filhos do Homem" constitui essencialmente uma parábola destinada a advertir o mundo atual.

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