28.11.06

O Veneno do Kremlin


Num artigo lúcido e franco, postado no site "Mídia Sem Máscara", o escritor Jeffrey Nyquist (autor de "The Origins of The Fourth World War"), alerta para um tenebroso enredo geopolítico surgido da articulação entre a Russia e o Facismo Islâmico, cuja ação recente resultou na morte do ex-espião Alexander Litvinenko.
Ex-tenente coronel da KGB/FSB, Litvinenko escreveu um livro intitulado “Blowing Up Russia:Terror from Within” [Explodindo a Rússia: O Terror que Vem de Dentro]. Em uma entrevista a Rzeczpospolita em julho de 2005, ele explicou que o número dois da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi treinado pela FBS (KGB) na Rússia juntamente com outros líderes da al-Qaeda. De acordo com Litvinenko, "somente uma organização [...] transformou o terrorismo na principal ferramenta para a solução de problemas políticos." E essa organização, segundo ele, "são os serviços especiais russos." A KGB treinou terroristas em todo o mundo!
Noticia-se agora que Litvinenko foi envenenado por tálio, descrito pelo Telegraph (Reino Unido) como um líquido incolor e inodoro "freqüentemente utilizado para matar ratos”. O envenenamento ocorreu em Londres, quando Litvinenko recolhia informações sobre o assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaya. Litvinenko havia afirmado que o terrorismo checheno é uma provocação inspirada pela KGB com a finalidade de legitimar a ditadura de Putin, e que a Rússia finge combater o terrorismo com uma mão enquanto o comanda com a outra. Um homem corajoso o suficiente para arriscar sua vida prevenindo os outros, a ponto de fazer uma acusação contra os criminosos mais perigosos do mundo, merece ser levado a sério. Mas o fato de que sua mensagem é sistematicamente ignorada, que nenhum jornal ou político discutam seu testemunho a respeito de Ayman al-Zawahiri, é um artefato sociológico de grande relevância.
A essa altura, a estratégia russa já deveria estar evidente. Sabe-se que China e Irã estão recebendo armamentos russos - até mesmo a tecnologia nuclear russa. Sabe-se que a Rússia está tentando formar várias alianças com países como Brasil, Índia, Venezuela, etc.. Sabe-se que Rússia e China formaram uma íntima parceria, que conduziram exercícios militares em conjunto, e que a China tem cultivado o México como parceiro estratégico. O equilíbrio de poder está mudando, talvez decisivamente, e os resultados dessa mudança poderão, em breve, tornar-se visíveis a todos.
O suicídio do Ocidente está acontecendo ante nossos olhos. Do assassinato de Anna Politkovskaya ao envenenamento de Alexander Litvinenko, da queda da África do Sul à vitória eleitoral de Daniel Ortega na Nicarágua, os velhos fascistas de sempre continuam a matar seus inimigos enquanto avançam de vitória em vitória. A KGB governa a Rússia abertamente, inundando a China com armas, incentivando as ambições nucleares do Irã, armando insurgentes talibãs no Afeganistão, subvertendo a aliança ocidental através da economia, neutralizando a Alemanha através da unificação germânica, minando a OTAN conforme os países signatários do Pacto de Varsóvia, sob falsas cores democráticas, vão, um a um, se tornando membros.
A Rússia é uma grande jogadora, apesar do que nos foi dito sobre “o fim do comunismo”. O Kremlin age agora ousadamente, a céu aberto, para que todos os russos compreendam. É um caso de terrorismo. Uma amostra de como incutir medo. Escritores estão sendo mortos, e agora desertores do serviço secreto estão sob a mira. As cartas finais estão sendo jogadas, e a imprensa internacional, o público e muitos políticos não estão entendendo absolutamente nada.


Para saber mais leia o texto de Jeffrey Nyquist na íntegra.

A Maçã da Branca de Neve

26.11.06

Da série: O Papa na terra de Manoel Paleólogo!


Num gesto carregado de simbolismo, o papa Bento XVI irá na próxima terça-feira à Turquia onde passará quatro dias. Esta será a primeira viagem que ele faz a um país mulçumano. No terceiro dia da visita, na quinta-feira, ele pretende visitar à antiga basílica e atual museu de Santa Sofia, que fica em Istambul. Em decorrência disso, um grupo de cem nacionalistas islâmicos se antecipou e, na semana passada, entrou no museu e fez orações, violando a lei até hoje em vigor. Quarenta foram presos. O incidente mostra até que ponto a visita do papa acirra os ânimos na Turquia, supostamente o país mais secular do mundo muçulmano.
Foi na cidadela murada que o papa agora visitará que o imperador bizantino Manuel II Paleólogo pronunciou, em 1391, a frase relembrada por ele na Universidade de Regensburg (Alemanha), dia 12 de setembro: "Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e você encontrará apenas coisas más e desumanas, como sua ordem de espalhar pela espada a fé que ele pregou."
A citação enfureceu todo o mundo muçulmano, mas soou para muitos turcos como uma provocação dirigida a eles, não só por causa da visita iminente, mas porque eles não se esquecem de que, em 2004, o então cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, opôs-se publicamente ao ingresso da Turquia na União Européia (UE), por seu "permanente contraste com a Europa".
O papa chega à Turquia duas semanas antes de uma reunião de cúpula da UE para o país. Depois de um processo extenuante de reformas para se ajustar às normas européias, a Turquia corre o risco de não ser aceita pela UE. Na percepção de muitos turcos, a UE tem imposto novas exigências cada vez que as anteriores são atendidas porque, na verdade, não deseja a entrada da Turquia por se tratar de um país muçulmano.
Nesse contexto, a pergunta natural é: o que o papa vem fazer na Turquia? A resposta inquieta muitos turcos. Bento XVI vem a convite do patriarca Bartolomeu I, reconhecido pelo Vaticano como primus inter pares (primeiro entre iguais) de todas as correntes cristãs ortodoxas.
Suscetibilidade
O Estado turco - cuja suscetibilidade a um reerguimento político dos cristãos ortodoxos (0,01% da população) se aproxima da paranóia - não reconhece esse papel ecumênico do patriarca, que historicamente remeteria ao Império Romano do Oriente, suplantado pela espada do Islã em 1453.
Para evitar que a visita do papa elevasse o perfil de Bartolomeu, o governo turco decidiu convidá-lo também, fazendo dela uma visita de Estado à Turquia. Depois da citação de Regensburg, resolveu rebaixar a visita na prática. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, um islâmico moderado, lembrou-se de um compromisso - a reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte, em Riga (Letônia), dias 28 e 29. E anunciou que não estaria para receber Bento XVI, que fica na Turquia entre os dias 28 e 1º - um em Ancara, algumas horas em Éfeso e quase três dias em Istambul, onde verá, além de Bartolomeu, os patriarcas ortodoxos armênio e sírio e o grão-rabino da Turquia.
A visita do Papa será dividida em três partes: a primeira será de diálogo com os muçulmanos, na qual se reunirá com o presidente da República turca, Ahmet Necdet Sezer, e o responsável de Assuntos Religiosos, Ali Bardakoglu.
Bardakoglu disse que falará com o Papa "não como político, mas como homem de religião", e que o principal tema da conversa será o "erro de Bento XVI", cometido quando citou um imperador bizantino que tinha afirmado que Maomé, fundador do islã, "não tinha trazido nada de novo, exceto a ordem de estender a fé através da espada".
Nesta ocasião, o Papa poderá apresentar ao Governo turco alguns problemas da comunidade católica no país. Fontes da conferência episcopal na Turquia asseguraram que a liberdade religiosa é respeitada e protegida no país, mas que a denominação cristã de rito latino não tem um reconhecimento jurídico como as outras confissões, e reivindicam a concessão de alguns bens que pertencem à tradição católica.

24.11.06

Jean-Marie Le Pen continua no páreo e avança!


O líder do partido ultradireitista francês Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen, tem 17% de intenções de voto, a cinco meses das eleições presidenciais francesas, quase o dobro de cinco anos atrás, quando chegou ao segundo turno.
Os dados procedem de uma pesquisa publicada hoje pelo jornal "Le Monde", que ouviu 1.002 pessoas maiores de idade no país. Em novembro de 2001, Le Pen tinha 9% das intenções de voto, e cinco meses mais tarde, em 21 de abril de 2002, alcançou 16,8%, o que permitiu disputar o segundo turno contra Jacques Chirac.
O diretor do instituto de pesquisas (CSA-Opinion), Stéphane Rozes, acredita que a alta de Le Pen se deve aos distúrbios ocorridos nos subúrbios franceses provocados por imigrantes mulçumanos, há um ano, e que voltaram a ocorrer há poucas semanas, embora em menor escala. E atribuem também à decepção de uma parte da opinião pública de centro com a maneira como o Governo administrou alguns assuntos trabalhistas.
Le Pen É conhecido por defender políticas radicais, entre elas a readoção da pena de morte, maior restrição de imigrantes na França de países fora da Europa, e independência da França da União Europeia. Ele afirma que a maior parte dos políticos e da imprensa francesa são alienados corruptos e não cumprem com os interesses do povo francês.
Os críticos o consideram perigosíssimo e sua política um retrocesso. Acusam-no de trabalhar com o déficit psicológico e cultural de seus eleitores, materializando alvos fáceis onde eles possam descarregar o ressentimento. Descortina o mundo como um cenário de decadência, desordem e deterioração dos valores, para surgir como um redentor bem-humorado e um organizador destemido. Aproveita-se da crise da vontade política na França, dos desacertos e embates entre as formações partidárias de esquerda e direita, para agredir o establishment político e o aparelho democrático. E afirmam que seus reais e principais propósitos são reduzir na França toda influência externa, mandar embora os imigrantes, expulsar os judeus, proclamar a superioridade dos franceses e da raça branca, inventar novas colônias, impedir a livre associação e expressão, centralizar o poder, militarizar o Estado, em suma, destruir a democracia.
Parece incrível que o liberalíssimo povo francês esteja flertando com semelhante montro político, mas o fato é que esse povo, em face ao caos social que os ameaça, querem recorrer a medidas extremas.
Cabe então as seguintes perguntas: A única alternativa do ocidente será combater o fascimo com mais facismo? Será que a democracia já fracassou?
Outro efeito colateral desastroso do multiculturalismo!... Sinais dos tempos!!!!!

Genocídio no Sudão




• GUERRA CIVIL: Desde 1983, o governo islâmico sudanês combate os cristãos e animistas, que são a maioria no sul do país. Darfur era, até 2003, uma região esquecida.

• PAZ FRÁGIL: Um acordo de paz em 2001 tentou dar fim ao confronto, mas grupos rebeldes se dividiram e a luta migrou para Darfur, habitada por três etnias.

• NÚMEROS: Entre 200 mil e 400 mil pessoas já morreram em Darfur desde 2003. Há mais de 2 milhões de refugiados no Sudão e no Chade.



In Revista Época.

Onde está o Ocidente?


As nações européias que estão protestando contra a condenação à morte de Saddam Hussein, como já protestaram contra os métodos de extração de segredos de terroristas capturados, deveriam nos dizer tudo que precisamos saber sobre a degeneração interna da sociedade ocidental, em que tantos confundem delicadeza com moralidade.
Estarem isolados, por duas gerações, da realidade da selva internacional, não tendo de defender sua própria sobrevivência, por viverem sob a proteção do guarda-chuva nuclear americano, permitiu a muitos europeus se tornarem muito bonzinhos e alimentarem ilusões sobre os perigos e as realidades brutais existentes.
Os próprios meios de sua salvação foram, por décadas, “demonizados” pelos movimentos e protestos antinucleares que se intitulavam “antiguerra”. Mas, há uma imensa diferença entre ser antiguerra em palavras e em sê-lo de fato.
Quantas vezes, nos milhares de anos de história, a Europa passou 60 anos sem uma grande guerra, como tem sido o caso desde a II Grande Guerra. Essa paz é devida às armas nucleares americanas, que foram a única coisa que pôde impedir que os exércitos soviéticos avançassem através da Europa até o oceano Atlântico.
Ter uma imensa força militar ao seu lado e avisar aos seus inimigos que você tem a coragem de usá-la é ser genuinamente antiguerra. A conciliação de Chamberlain nos trouxe a II Grande Guerra e o fortalecimento militar de Reagan pôs um fim à Guerra Fria.
A famosa paz romana dos tempos antigos não se constituía de negociações, cessar-fogo ou conversinha simpática. Ela foi construída pela aniquilação de Cartago pelos romanos, que serviu de alerta a qualquer um que tivesse brilhantes idéias sobre desafiar Roma.
Somente depois do Império Romano começar a perder a coesão interna, o patriotismo e o espírito de luta é que ele começou a sucumbir aos inimigos externos e, finalmente, entrou em colapso.
Essa é a situação para qual a civilização ocidental parece caminhar.
Coesão interna? Não somente a geração atual, nas sociedades ocidentais, tem uma atitude “faça o que você quiser”, como também o desafio às regras e às autoridades é glorificado, além da balcanização, que se estabeleceu através do “muticulturalismo”, ter se tornado um dogma.
Patriotismo? Ele não só é desdenhado, como também a própria base para que alguém se orgulhe de seu país é, sistematicamente, corroída por nossas instituições educacionais em todos os níveis.
Os feitos da civilização ocidental estão enterrados em histórias que retratam cada pecado humano encontrado por aqui, como se fosse peculiaridade do Ocidente.
O exemplo clássico é a escravidão, que existiu em todo o mundo por milhares de anos e que ainda é, incessantemente, retratada como se fosse uma peculiaridade o fato dos europeus escravizarem os africanos. Os piratas bárbaros levaram o dobro de escravos europeus para o norte da África do que os africanos que foram trazidos como escravos para os EUA e para as colônias americanas.
Quantas escolas e universidades estão ensinando isso, enfrentando o politicamente correto e dissipando a “culpa branca”.
Quantos têm a mais tênue consciência de que foi precisamente a civilização ocidental que, finalmente, se voltou contra a escravidão e começou a exterminá-la, mesmo quando sociedades não ocidentais não viam nada de errado nela?
Como se pode esperar que uma geração lute pela sobrevivência de uma cultura ou de uma civilização que tem sido destruída em suas próprias instituições, geração que tem sido ensinada a tolerar até a intolerância de outras culturas trazidas para seu meio, e condicionada a considerar qualquer instinto de luta por sua sobrevivência como sendo o de um “cowboy”?
As nações ocidentais que mostram algum sinal de firmeza quanto à sua autopreservação são raras exceções. Os EUA e Israel são as únicas nações ocidentais que não têm escolha a não ser confiar em suas próprias possibilidades de autodefesa – e ambas são “demonizadas”, não somente por nossos inimigos, mas também por muitas outras nações ocidentais.
A Austrália, recentemente, disse à sua população islâmica que, se eles quisessem viver sob a lei islâmica, eles deveriam deixar o país. Isso resulta em três nações ocidentais que não sucumbiram completamente às tendências corrosivas e suicidas de nosso tempo.
Se e quando sucumbirmos, será que o epitáfio da civilização ocidental dirá que tínhamos o poder de aniquilar nossos inimigos, mas estávamos tão paralisados pela confusão que acabamos sendo aniquilados?
Por Thomas Sowell em 22 de novembro de 2006.

23.11.06

Em Nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso

No dia 20 de novembro de 2006, fiéis mulçumanos, da "democrática" República Islâmica da Indonésia, demostraram como se deve expurgar os infiéis da face da Terra!...
Se tiver estômago, contemple mais um exemplo da observância devota com que se cumpre os preceitos do Sagrado Alcorão (sob os quais, algum dia, você poderá estar sujeito).






Repare que nem as crianças são poupadas!... Qual o crime dessa gente? Ser cristã!
Depois não se admire se por acaso isso vier a acontecer nas ruas de Paris, Amsterdã, Roma, Berlim, Estocolmo, Madri, New York ou mesmo na sua rua!

16.11.06

O Caso do Véu



A versão em árabe de "O caso do véu"(L'Affaire du Voile), uma bem sucedida graphic novel do desenhista francês René Pétillon, no qual um detetive particular segue a pista de uma jovem islâmica, chegou nesta quinta-feira às livrarias francesas.
Essa publicação coincide com o controvertido debate sobre a proibição do uso do véu islâmico em alguns países da UE, como Grã-Bretanha e Holanda. Na França em virtude de uma lei promulgada em março de 2004, o véu e outros objetos religiosos como cruzes e o solidéu judeu estão proibidos nos centros escolares.
O livro conta a trajetória do detetive Jack Palmer que recebe o encargo de encontrar uma jovem francesa que teria se convertido ao Islã radical. A partir de então, o investigador se confrontará com as tendências do Islã na região parisiense, numa narrativa que ataca igualmente os integrismos de todos os grupos.

Alemanha condena marroquino


O mais alto tribunal de recursos da Alemanha decidiu nesta quinta-feira que o marroquino Mounir al-Motassadek é culpado de ter dado apoio à prática de homicídios nos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Na sua decisão, o juiz na corte na cidade de Karlsruhe (sul da Alemanha) revogou o veredicto de um tribunal de Hamburgo, anunciado em agosto de 2005, de absolver Motassadek, de 32 anos, em milhares de acusações de auxílio em assassinato. A Justiça de Hamburgo havia sentenciado Motassadek a sete anos de prisão após considerá-lo culpado de pertencer a uma organização terrorista – devido ao fato de ter ajudado os responsáveis pelos ataques de 11 de setembro.
Com a decisão desta quinta-feira, ele pode pegar quinze anos de prisão. O tribunal de Karlsruhe enviou o caso de volta a uma corte de instância inferior para a determinação da sentença

14.11.06

Pacto com o Diabo!



Síria e Irã, duas nações consideradas vilãs no atlas político do governo de George W. Bush, podem ter a chave para salvar os planos americanos no Iraque.
O governo americano poderá precisar de dois aliados regionais para ajudar a estabilizar o país, para que possa retirar seus soldados de uma missão cada vez mais impopular.
Mas devido às tensas relações com os governos do Irã e da Síria, os Estados Unidos só conseguirão assegurar a cooperação ativa dos iranianos e sírios pagando um alto preço diplomático, pois os dois países são conhecidos por suas habilidades de barganha.
O que querem os iranianos?

O Irã quer uma grande transformação em seu relacionamento com os Estados Unidos - que é um dos mais antagonísticos do mundo.
Atualmente a atenção de Washington e seus aliados está voltada para o programa nuclear do Irã, que afirmam ser voltado para a produção de capacidades militares não convencionais.
Teerã quer permissão para continuar seu programa - incluindo o enriquecimento de urânio - que afirma ser completamente pacífico e dentro do regime internacional de não-proliferação de armas nucleares. Isto significa um fim às ameaças de sanções da ONU - que o país foi capaz de evitar até o momento - e um fim às ameaças dos Estados Unidos e de Israel de ação militar para destruir as instalações nucleares iranianas.
No passado, Teerã não se deu bem em uma tentativa de abrir diálogo com este que é um das mais enérgicos governos americanos.
Em maio de 2003, por exemplo, o Irã se ofereceu para abrir seu programa nuclear, dominar o Hezbollah e cooperar contra a Al-Qaeda, mas teria sido rejeitado pelo ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld e o vice-presidente Dick Cheney.
Desde então um presidente de direita foi eleito no Irã, apesar de o poder executivo em geral permanecer com a liderança revolucionária religiosa do aiatolá Khamenei.
Levando em conta sua experiência passada, o Irã deve recusar qualquer proposta dos Estados Unidos ou de seus aliados para negociações em questões específicas.
O Irã quer ser totalmente absolvido da designação lançada por Washington, de que o país faz parte do chamado "eixo do mal" - um país a ser marginalizado pelos aliados ocidentais.
Ainda não se sabe qual a importância do papel que o Irã quer ter no Iraque.
O país já tem um relacionamento próximo com o governo iraquiano, dominado por religiosos muçulmanos xiitas, mas uma maior influência poderá causar mais confrontos com a comunidade muçulmana sunita.
O que quer a Síria?
Atualmente o governo em Damasco se encontra em um terreno bem mais instável do que seu aliado iraniano. As autoridades sírias estão sob grande pressão devido à investigação da morte do ex-premiê libanês Rafik Hariri. Um tribunal com o apoio da ONU já implicou a Síria no atentado que matou Hariri em fevereiro de 2005, mas o governo da Síria nega envolvimento. A Síria pode esperar diminuir o atual isolamento diplomático exercendo um papel mais positivo no Iraque. O governo americano considera a Síria um "Estado patrocinador do terrorismo", pois o país abriga grupos militantes palestinos que juraram a destruição de Israel.
A Síria poderá ver esta como uma oportunidade para mudar sua designação - talvez até em um esforço maior para resolver o conflito entre israelenses e árabes - incluindo uma chance de reabrir suas próprias negociações com Israel para o retorno das Colinas do Golã, ocupadas por Israel desde a guerra de 1967.
Finalmente, Damasco precisa de cooperação comercial e apoio do Ocidente, pois seu isolamento político é agravado por uma fraqueza crônica da economia do país.
A pergunta de um milhão de dólares é: Vale a pena?!

12.11.06

Holanda quer banir as burkas!


O governo holandês anunciou na sexta-feira que vai buscar uma forma de proibir o uso de burcas e outros véus muçulmanos em lugares públicos do país. Possivelmente será o primeiro país europeu a adotar essa proibição. O debate sobre os véus e sua suposta influência na dificuldade de integração dos muçulmanos vem mobilizando a Europa e já foi alvo de comentários de líderes como o britânico Tony Blair e o italiano Romano Prodi.
Em dezembro, o Parlamento holandês aprovou uma proposta do deputado Geert Wilders, de ultradireita, para proibir que as pessoas cubram o rosto, em parte por questões de segurança. Os parlamentares pediram à ministra da Imigração, Rita Verdonk, que examinasse a viabilidade do projeto. Verdonk disse que o fato de o véu ser usado por razões religiosas pode colocar a nova lei em conflito com as leis de liberdade religiosa da Holanda, mas sinalizou que o governo buscaria uma forma de contornar isso.
"O gabinete considera o uso da burca indesejável, mas não pode no momento cumprir uma proibição total", disse ela após reunião do governo, segundo a agência local de notícias ANP.
A atual legislação já limita o uso da burca e de outras peças nos transportes e em escolas públicas, segundo Verdonk, mas o gabinete vai discutir na próxima semana uma ampliação da prorrogação.
A comunidade islâmica estima apenas cerca de 50 mulheres na Holanda use a burca, que cobre da cabeça aos pés, ou o niqab, um véu que cobre todo o rosto, exceto os olhos. Embora habitualmente sejam tolerantes em questões sociais -- estiveram entre os primeiros a legalizar o porte de maconha, a prostituição e a eutanásia -, os holandeses adotaram nos últimos anos algumas das leis mais rígidas contra a imigração na Europa.
As tensões sociais e religiosas cresceram nos últimos anos, agravadas pelo assassinato do cineasta Theo van Gogh por um militante marroquino-holandês em 2004. Grupos muçulmanos da Holanda alegam que a proibição da burca só tornaria a comunidade, com cerca de 1 milhão de pessoas, mais isolada e vitimizada, mesmo entre aqueles que não aprovam o uso das vestimentas tradicionais.
"O que o governo está fazendo agora é totalmente desproporcional ao número de mulheres que de fato usam a burca", disse Ayhan Tonca, presidente de uma coalizão de entidades islâmicas da Holanda.
"A legislação que já temos para proteger as pessoas por razões de segurança é adequada", argumentou.
A holandesa muçulmana Hope disse usar o niqab porque gosta. "Ninguém tem o direito de proibir. Se alguém decidir que não posso vesti-lo, me sentirei tolhida."
Alguns países europeus já proibiram o uso de véus islâmicos em determinados tipos de lugar, mas nunca houve no continente uma proibição nacional. Em 2004, a França proibiu o uso de símbolos religiosos em escolas, como crucifixos, véus e solidéus judaicos, alegando que isso violava o princípio da separação entre Igreja a Estado.
Ainda é pouco, mas já é um começo!!!!

11.11.06

Presentes de Fim de Ano

O grupo terrorista Al-Qaeda planeja atentados contra o transporte aéreo e ferroviário na Europa para as festas de fim de ano, informou o canal CBS News, citando fontes que não quiseram ser identificadas.
As autoridades descobriram esta possibilidade depois de obter informações em interrogatórios de suspeitos da Al-Qaeda que recentemente deixaram o Paquistão e o Afeganistão.
"Um suspeito disse que há planos já concluídos para repetir a tentativa de Heathrow (em referência ao suposto complô terrorista contra aviões descoberto em agosto na Grã-Bretanha). Agora se trata de entrar em ação", segundo um funcionário árabe citado pela CBS. "A estratégia da Al-Qaeda parece (que visa a) aumentar a pressão contra a Europa", segundo a mesma fonte.
De acordo com a CBS News, esta nova informação explicaria esta retirada misteriosa dos combatentes da Al-Qaeda, membros árabes e especialistas do Afeganistão.

O Papa e o Filósofo Mulçumano


O papa Bento XVI recebeu neste sábado o filósofo argelino muçulmano Mustafá Cherif, a pedido deste último, para manter uma conversa teológica sobre o Islã e a forma de "fazer retroceder o ódio religioso", disse Cherif à AFP.
Esta reunião inédita, que não havia sido anunciada pelo Vaticano, foi celebrada no gabinete pessoal do Pontífice e durou cerca de meia hora, informou o professor universitário.
"O Papa me escutou com muita atenção, muita bondade, e houve uma troca real", acrescentou.
Cherif, que leciona na Universidade de Argel e é um dos fundadores, na França, do Grupo de Diálogo Islâmico-Cristão (GAIC), havia pedido para ser recebido pelo Papa antes das polêmicas declarações do Santo Padre, nas quais relacionou implicitamente o Islã e a violência, provocando uma onda de protestos no mundo muçulmano.

Concertos para a juventude


Segundo a edição de hoje do jornal "The Times", os serviços ocidentais de inteligência consideram a música um possível "veículo de doutrinamento" desses jovens contra o Ocidente. O fenômeno começou com um grupo americano chamado Soldados de Alá, hoje dissolvido, mas cujas canções continuam sendo populares na internet. Outros grupos de Reino Unido, França e Estados Unidos também foram identificados. Muitos deles utilizam o termo depreciativo de "kufur" para se referirem aos não-muçulmanos. A analista americana Madeleine Gruen, citada pelo jornal, diz que o texto das canções de um grupo britânico chamado Blakstone possivelmente abre as portas ao extremismo. Gruen estudou como a música, os sites da internet, a moda e outros fenômenos foram utilizados para radicalizar a juventude. "A música é muito persuasiva porque dá idéias aos jovens, e essas idéias poderiam levar alguém a se transformar em um soldado da jihad. O material está todo em inglês e divulga uma mensagem radical a populações que não falam árabe e urdu", afirma a analista. Segundo Gruen, os textos das canções do grupo Blakstone, por exemplo, refletem o ponto de vista do grupo político islamita Hizb ut-Tahrir, cujo porta-voz, no entanto, negou qualquer vínculo formal com esse ou outros grupos de rap, na noite desta sexta-feira. "O povo está muito irritado, principalmente com a Guerra do Iraque. E nosso desafio é canalizar essa frustração e essa irritação para transformá-las em ativismo político", declarou o porta-voz do movimento.

10.11.06

Tirinha

Por André Dahmer.

Nada poderá nos deter!


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou na sexta-feira que os inimigos de seu país não poderiam "fazer nada" para deter o programa nuclear iraniano. Os EUA e algumas potências européias lideram os esforços para que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) imponha sanções contra o país islâmico porque ele se recusou a suspender seu programa de enriquecimento de urânio. O programa, segundo potências ocidentais, teria por meta a fabricação de bombas atômicas. "Na questão nuclear, há uma preocupação equivocada sobre a possibilidade de o Irã afastar-se do caminho da paz", disse Ahmadinejad, segundo a agência estatal de notícias Irna.
O governo iraniano insiste que tem o direito de desenvolver a tecnologia nuclear e que deseja utilizá-la com o fim exclusivo de gerar energia elétrica.
"Se Deus quiser, nosso poderoso país continuará em seu caminho e o inimigo não poderá fazer nada na questão nuclear."
Comentários de teor semelhante já haviam sido feitos pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, o fundador da República Islâmica. Em 1979, quando estudantes invadiram a embaixada norte-americana em Teerã e fizeram dezenas de pessoas reféns, Khomeini afirmou: "Os EUA não podem fazer nada."
Importantes membros do Conselho de Segurança discutem atualmente um projeto de resolução elaborado pela Europa. O projeto prevê sanções contra o Irã.
Os EUA desejam que o texto contenha palavras mais duras, mas a Rússia resiste e pede que partes dele sejam apagadas, excluindo medidas como o confisco de bens iranianos e a proibição de que autoridades do país viajem.
Na sexta-feira, o principal negociador do Irã para a área atômica disse que seu país reveria as relações com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) se o Conselho de Segurança aprovar o projeto de resolução da Europa.
O Irã suspendeu as inspeções-surpresa em suas instalações nucleares depois de o caso dele ter sido enviado ao Conselho de Segurança. Agora, o país ameaça interromper por completo as inspeções da AIEA se sanções forem adotadas.

Israel não descarta ataque ao Irã


Israel não deve descartar um ataque contra o Irã para pôr fim a seu programa nuclear, afirma o vice-ministro israelense de Defesa, Ephraim Sneh, em declarações publicadas hoje pelo jornal "Jerusalem Post".
"Não estou defendendo uma ação militar preventiva israelense contra o Irã, estou consciente das possíveis repercussões que teria", afirma o ministro. "Considero que deve ser o último recurso. Mas o último recurso é às vezes também o único que há", acrescentou. As palavras de Sneh, um conhecido trabalhista que assumiu o cargo há apenas duas semanas, são as mais extremas nesse sentido já feitas por um político israelense do primeiro escalão. A política israelense em relação ao Irã, seu maior inimigo, consiste em deixar que a comunidade internacional trate do problema. Para Sneh, general-de-brigada reservista do Exército, Israel não pode "viver sob uma nuvem de medo de um líder que está comprometido com sua destruição (a do Estado judeu)", em alusão ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. "Sob essa ameaça, a maioria dos israelenses preferiria não viver em Israel, e os que podem viver no exterior irão embora", explica. Por isso, acrescenta, "devemos impedir a todo custo que um regime como este (o iraniano) alcance a capacidade nuclear".

Até quando, hein? Até quando?!

Londres sitiada!


Cerca de 30 grandes ações de terrorismo estão sendo planejadas na Grã-Bretanha e ameaças futuras podem incluir aparatos químicos e nucleares, disse a diretora da agência de inteligência do país.
Eliza Manningham-Buller, diretora-geral do MI5, afirmou que jovens britânicos muçulmanos são preparados para se tornar homens-bomba e que seus agentes estão vigiando cerca de 1.600 suspeitos, a maioria nascidos na Grã-Bretanha e ligados à rede Al Qaeda no Paquistão.
"Sabemos de numerosos planos para matar pessoas e atingir nossa economia. O que quer dizer numerosos? Cinco? Dez? Não, cerca de 30...pelo que sabemos", declarou Manningham-Buller em discurso em Londres na noite de quinta-feira.
Ela disse que suas advertências não são para alarmar, mas sim para dar um cenário franco da ameaça da Al Qaeda, que segundo ela está crescendo.
A Grã-Bretanha sofreu seu pior ataque em tempos de paz em julho do ano passado, quando quatro britânicos de origem muçulmana explodiram-se na rede de transportes de Londres, matando 52 pessoas e deixando centenas de feridos.
A polícia antiterrorismo fez diversas advertências sobre o aumento significativo da ameaça terrorista desde os ataques de 7 de julho e evitou pelo menos cinco grandes ataques desde então.
Em agosto, a polícia disse que descobriu um plano para explodir aviões transatlânticos com líquidos.
Manningham-Buller, que raramente fala em público, fez o relato mais detalhado da seriedade da ameaça.
"Meus agentes e a polícia estão trabalhando para lidar com cerca de 200 grupos ou redes, com mais de 1.600 indivíduos identificados que estão envolvidos atualmente em planos para facilitar atos terroristas aqui e no exterior", disse.
Manningham-Buller afirmou que o número de casos investigados pelas forças de segurança cresceu 80 por cento desde janeiro.
"Hoje em dia vemos o uso de aparatos explosivos caseiros e improvisados. Amanhã a ameaça pode...incluir o uso de químicos, agentes bacteriológicos, materiais radioativos e até mesmo tecnologia nuclear."
Nesta semana, o britânico convertido ao islamismo Dhiren Barot foi condenado a 40 anos de prisão por planejar explodir a Bolsa de Valores de Nova York e por planejar ataques na Grã-Bretanha usando uma "bomba suja" e carros com gás.
Um crescente número de pessoas está passado de "simpatia passiva para o terrorismo ativo" através de radicalização ou doutrinação por amigos, familiares ou eventos de treinamento organizados na Grã-Bretanha e no exterior, disse Manningham-Buller.
God Save the Multiculturalism!!!!

9.11.06

Protestantes turcos indiciados por ministrar curso bíblico!


Dois cristãos turcos de denominação protetante devem ir a juízo em Istambul sob a acusação de terem despreciado “os valores religiosos de uma grande parte da população” e de haverem “insultado à cultura turca”. Ambos negam as acusações.
A denúncia procede do fato dos referidos cristãos terem viajado algumas vezes a Silivri para encontrar-se com um professor de uma escola de ensino médio e alguns alunos que haviam se escrtito em seus cursos de estudo bíblico.
Três dos supostos “interessados” fizeram a denúncia que resultou no indiciamento!
Das duas uma: Ou o estado turco adota o multiculturalismo da UE, ou a UE aprende com o estado turco que este multiculturalismo é uma falácia!


Fonte: Eurabia News

8.11.06

Bush enfraquecido: Europa Feliz!


Muitos europeus receberam com satisfação a arrasadora derrota sofrida pelo partido do presidente dos EUA, George W. Bush, nas eleições de terça-feira, e esperam que os democratas ajudem a colocar fim aos desentendimentos entre o velho continente e os norte-americanos. Analistas, no entanto, disseram que a política externa do país não deve mudar de um dia para o outro, especialmente em relação ao Iraque, e avisaram que os democratas podem ser mais difíceis de lidar do que os republicanos quando se trata de assuntos como o comércio internacional.
Mesmo assim, o pleito de terça-feira, no qual os republicanos perderam o controle da Câmara dos Deputados, foi interpretado como um golpe contra Bush e uma chance para que se leve mais equilíbrio à ordem mundial.
Quem viver verá!

7.11.06

Conversas Sobre a Mesquita


Todos nós sabemos que o jornalista dinamarquês Flemming Rose, ex-editor de cultura do jornal Jyllands-Posten, foi o idealizador do controvertido concuro de caricaturas do profeta Maomé. O propósito desse concurso, segundo o próprio Rose, era desafiar os profissionais europeus, nos quais ele percebia uma autocensura - disfarçada como respeito - aos símbolos do islã, que todavia não existia, nem existe, em relação aos símbolos do Judaismo e Cristainismo. O resultado, como também já se sabe, foram violentas reações em comunidades muçulmanas do mundo todo.
Assustado com a repercussão do desafio, Rose fez uma série de entrevistas com personalidades e intelectuais de vários países para saber o que achavam do impacto do Islã na cultura ocidental.
Com efeito, em setembro passado, a Revista Época encarregou-se de publicar mensalmente no Brasil essa série de entrevista - que foi inaugurada por ninguém menos que Oriana Fallaci - e agora está disponível on-line. (Para acessar o site da revista basta clicar no título desse post).
Para ter uma idéia do teor da conversa veja os seguintes trechos:

Rose - Você se encontrou com o papa Bento XVI no ano passado. Sobre o que vocês conversaram?
Fallaci - Foi um encontro entre espíritos livres. Eu, uma atéia declarada, fui sua primeira convidada particular depois de sua posse. Respeito isso. Eles percorreram um longo caminho. Tornaram-se mais liberais, ao contrário do islã. Confio em Ratzinger. É um grande pensador e é um homem que acredita na razão. Ele está defendendo os valores ocidentais quando diz que a Europa não gosta mais de si mesma. Isso é muito importante. Eu também me preocupo com o crescente ódio a si mesma que atormenta a Europa. Essa foi a premissa de nosso encontro. Ele chora pela Europa, repreende a Europa. Sob esse aspecto somos aliados. Ele faz isso de uma forma delicada e educada, enquanto eu o faço de forma selvagem.
Rose - Seu embate com o islã afastou muitos dos que a apoiavam. Qual a conexão que você vê entre seus escritos iniciais e esses livros recentes sobre o islã?
Fallaci - Em primeiro lugar, eu nunca vendi tantos livros como nos últimos quatro anos. Os três livros sobre o islã venderam mais de 5 milhões de exemplares na Itália. Segundo, estou fazendo agora exatamente o que eu fazia antes. Estamos enfrentando um novo fascismo na Europa, o fascismo islâmico. Eu não quero o profeta deles, seu Corão, sua burca, seu xador e suas cinco preces diárias. Eles podem ir para casa e praticar sua religião, obrigada, mas não a tragam para dentro da minha. Não quero abrir mão da minha liberdade. Os muçulmanos não querem a nossa liberdade. Eles não sabem o que é. São escravos de Deus. Não compreendem conceitos como liberdade de escolha e independência. Graças a meus pais e a uma longa tradição familiar, tive a sorte de ser criada na religião da liberdade. Quando você está lidando com fascistas, é preciso lutar contra eles. Ponto. Não sinto nada em especial em relação a essa situação. Em princípio, não é novidade, ela se liga a experiências anteriores da minha vida. Você não viu as coisas que eu vi quando era criança. Coisas como aquelas você jamais esquece. Viram uma cicatriz na alma.
O próximo entrevistado será o intelectual Fouad Ajami, libanês e muçulmano, que defende a invasão americana do Iraque! Aguardem.

Da série: Qualquer semelhança não será mera coincidência!


Outro Maomé, cognominado Maomé II, um enérgico soberano dos turcos otomanos no século XV, estava destinado a completar a extinção do Império do Oriente. Pouco restava desse império além de uma delgada fatia de território na margem européia do Bósforo, principalmente nos subúrbios de Constantinopla (sempre começa nos subúrbios!). Mas essa cidade minguara tanto em tamanho e “espírito público”, que Franzia, camarista da corte e secretário do último imperador Constantino Paleólogo, só conseguiu encontrar, por meio de um senso diligente, 4790 cidadão dispostos e aptos a pegar em armas pela defesa da cidade. Contando as tropas auxiliares estrangeiras, uma guarnição talvez de 7 ou 8 mil soldados defendia os muros de Constantinopla em seu último cerco por aproximadamente 250 mil mulçumanos!

A descrição desse cerco é uma das passagens mais memoráveis do livro de Edward Gibbon. Leiam e fiquem atentos!

O Conselho dos Direitos Islâmicos


Criada em 1946, a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas foi tomada pelos representantes das piores ditaduras e virou uma farsa. "Uma sombra na reputação das Nações Unidas como um todo", na definição do secretário-geral Kofi Annan. Em junho, o órgão desprestigiado foi substituído pelo Conselho de Direitos Humanos, cujos membros devem, em tese, respeitar os tais direitos para manter o mandato. A emenda saiu pior que o soneto. Tomado pelos representantes de países islâmicos, o novo organismo é ainda mais desastroso do que seu antecessor. Em vez de fiscalizar o respeito aos direitos humanos, o conselho transformou-se numa tribuna em que árabes e muçulmanos em geral exercitam o ritual dos discursos antiisraelenses. Quem deu o tom nas quatro reuniões do conselho realizadas até agora – a primeira foi em junho – foi a Organização da Conferência Islâmica, um grupo de países árabes que detém dezessete das 47 cadeiras da entidade.
Como as vagas foram distribuídas proporcionalmente por regiões do globo, sem levar em conta os critérios de respeito aos direitos humanos, o conselho tornou-se um simulacro, na esfera diplomática, do conflito global. De um lado estão as democracias – Japão, Canadá e países da União Européia –, com onze cadeiras. Do outro lado, os países muçulmanos, que somam seus votos com Cuba e outras ditaduras da África e da Ásia para barrar qualquer resolução que condene atos de desrespeito aos direitos humanos, exceto, evidentemente, aqueles cometidos por Israel. Como as decisões são tomadas por maioria simples, não há possibilidade de um resultado honesto.
Entre as resoluções que já foram barradas está a que condenava a guerra em Darfur, no Sudão, país governado por fanáticos islâmicos, que matou 200.000 pessoas desde 2003. A resolução contra a guerra civil no Sri Lanka, que já dura mais de duas décadas, também foi derrubada. Os membros europeus do conselho têm tentado colocar em discussão as denúncias de tortura no Uzbequistão e a dupla pena de morte no Irã – punição que consiste em enforcar um condenado, retirá-lo da corda pouco antes de morrer e depois enforcá-lo de vez. O grupo islâmico já avisou que vetará todas essas discussões.

6.11.06

"Mohamed, o Egípcio"


Rabei Osman El Sayed, conhecido como "Mohamed, o Egípcio" e considerado um dos mentores dos atentados de 11 de março de 2004 em Madri foi condenado por um tribunal de Milão a dez anos de prisão por "formação de quadrilha com fins de terrorismo internacional".
As condenações são menores às solicitadas pelo promotor Maurizio Romanelli, que havia pedido 14 anos de prisão para "O Egípcio". Segundo o promotor, ele era "representante de um grupo extremista egípcio vinculado à Al Qaeda" e "ao menos dois dos supostos autores do ataque em Madri eram ligados à El Sayed". Em 30 de outubro, o advogado de defesa Luca D'Auria pediu a absolvição de seu cliente, alegando que ele não cometera nenhum delito em solo italiano. No entanto, o presidente do Primeiro Tribunal do Penal de Milão, Luigi Cerqua, disse à imprensa italiana que a sentença "é baseada em fatos ocorridos na Itália e não no julgamento feito em Madri contra o suposto cérebro dos atentados espanhóis de matriz islâmica". D' Auria questionou a decisão. "Estou totalmente convencido de que os ataques de 11 de março de 2004 influenciaram na liberdade de julgamento dos magistrados. A emoção [pelos atentados em Madri] é muito forte", acrescentou o advogado, que pedirá a impugnação da sentença.
PS: Se houver outro atentado a algum trem europeu (que Deus nos livre), eu espero sinceramente que esse advogado esteja dentro!... Pronto, falei!

5.11.06

Turquia: Mais Europa menos Islã


Milhares de pessoas se manifestaram hoje no centro de Ancara em defesa do laicismo da República da Turquia e para exigir que a separação entre religião e política seja mantida no país.Embora a Polícia não tenha fornecido dados oficiais sobre o número de manifestantes, a maioria dos veículos de comunicação turcos coincide em afirmar que foram "milhares", em uma manifestação que é "uma das maiores dos últimos anos no país".A marcha de protesto, que transcorreu sem incidentes graves, foi convocada por cem ONGs, a maioria de defesa dos direitos das mulheres e de defesa do laicismo na Turquia.Os manifestantes pediram a renúncia do Governo do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. Apesar dos quatro graus de temperatura registrados hoje na capital turca, milhares de pessoas foram à manifestação vindos de todas as partes do país.A marcha terminou em frente ao mausoléu de Mustafa Kemal Atatürk, o fundador da Turquia moderna e principal responsável do impulso à secularização do país.Uma das pessoas que falou para a multidão, Senal Saruhan, presidente da Associação de Mulheres Republicanas, disse que, "desde que o Partido da Justiça e o Desenvolvimento (de Erdogan) chegou ao poder, o movimento reacionário islâmico ganhou força", por isso exigiu o retorno aos princípios seculares sobre os quais o país foi fundado.

O Blogueiro e o Aiatolá Lúcido!


O ativista estudantil e autor de um blog, Kianoosh Sanjari, foi detido no dia 7 de outubro quando noticiava enfrentamentos entre as forças de segurança e partidários do religioso xiita aiatolá Sayed Hossein Kazemeyni Boroujerdi. Encontra-se preso em regime de incomunicabilidade em local desconhecido, e a Amnesty International teme que venha a sofrer tortura ou maus-tratos. Kianoosh Sanjari, é membro do grupo Frente de Estudantes Unidos e, ao que parece, foi até a casa do aiatolá Boroujerdi, na capital iraniana, Teerã, para dar a notícia dos conflitos que estavam acontecendo. Segundo os informes recebidos, foi detido com dezenas de partidários, além do aiatolá Boroujerdi, e levado para local desconhecido.
De acordo com as informações, o religioso xiita aiatolá Sayed Hossein Kazemeyni Boroujerdi advoga a separação da religião da base política do Estado. Foi detido em sua residência, em Teerã, no dia 8 de outubro de 2006, junto com um número indeterminado de seguidores (provavelmente 300). As detenções se realizaram em meio a violentos enfrentamentos com as forças de segurança. Acredita-se que um total de 418 seguidores do aiatolá encontram-se detidos.
A Anistia está fazendo uma campanha pela libertação de todos, e saiba com participar clicando no título do post!
Esse é mais um exemplo de como o Islã é refratário a Liberdade de Expressão!

O pior cego é aquele que não quer ver!

VIVA O MULTICULTURALISMO!!!!

Carta a VanGogh (e ao Ocidente)!


Vejam techos da carta que o assassino de Theo Van Gogh cravou-lhe ao peito no fatídico dia 02 de novembro de 2004. Na carta há ameaças à América, à Europa (embora ela insista no apazigüamiento: você escolheu a desonra, mas não será capaz de evitar a guerra!...) e a todos os infiéis em geral (a saber: nós!). A carta é dirigida especiamente a deputada de origem africana Hirsi Ali, que dá continuidade ao trabalho de Van Gogh:


"Your actions betray your cowardly courage that you use in getting attention for your struggle. You have the cowardly courage to ask Muslim children at a school to make a choice between their Creator and the constitution. (As suas ações traem covardemente a sua coragem que você usa na obtenção de atenção para sua luta. Você tem a coragem para pedir a crianças muçulmanas, em uma escola, fazer uma escolha entre o seu Criador e a constituição).


"You have used the answer of the pure young souls to make up arguments to justify your crusade. With all these hostilities you have unleashed a boomerang and it will only be a matter of time before that boomerang will seal your faith.” (Você usou a resposta das almas jovens puras para compor argumentos para justificar a sua cruzada. Com toda essa hostilidade você soltou um bumerangue e será só uma questão de tempo antes que tal bumerangue sele a sua fé).


"I challenge you with this letter to proof that you’re right. There’s not a lot that you have to do Mrs. Hirsi Ali, wish for death if you really think you’re right". (Desafio-a com esta carta a provar que você tem razão. Não há muito o que fazer senhora Hirsi Ali, desejo a morte se você realmente pensar que tem razão).


Essa é a forma de diálogo do Islã!


Theo, descansa em paz. Rezaremos por tí, e daremos continuidade a luta.

3.11.06

O Martelo


O Ocidente ao longo de sua história foi alvo de duas grandes jihads (guerras santas) promovidas pelo Islã. A primeira, que durou cem anos, inciou-se com o próprio profeta Maomé, que em 632 projetou sua doutrina para além da penísula arábica, expandindo-a em todas as direções. Esse crescimento inical que caracteriza a primeira grande jihad não encontrou grande resistência e obteve o êxito de atingir a Europa, via Espanha.
Foi então nessa época que Charles Martel, duque dos francos, pai de Carlos Magno, saiu em defesa do continente com o propósito de deter os invasores islâmicos. Depois de muitas lutas, Martel conseguiu enfim vencê-los na célebre Batalha de Poitiers (ou batalha de Tours) em 732, que tem sido tradicionalmente considerada como a ação que salvou a Europa do expansionismo muçulmano. "Não houve mais invasões muçulmanas nos territórios francos, e a vitória de Carlos é considerada decisiva para a história mundial, visto que ela preservou a Europa ocidental da conquista muçulmana e da islamização."
Se diz que foi esta a batalha que deu a Carlos seu nome, Martel (Martelo de Deus), isso em razão da forma pertinaz com que combateu seus inimigos. Após sua morte ele também ficou conhecido como o Rex Pater Europa ou "Rei Pai da Europa". É, portanto, em reverência à mémoria e ao legado de Martel que este blog traz seu nome.
A segunda grande jihad, travada contra os turcos otomanos (que chegaram às portas de Viena), também já foi vencida, para honra de Martel. Viena abriu caminho para o colapso de quaisquer outras ambições territoriais e o Islã se contraiu em vários domínios de xeiques, principados dominados por emires e tribos itinerantes de nômades.
Cabe agora a nós, na época atual, sermos o Martelo que se ergue contra intolerância da terceira Jihad, que já começou. O adversário não é propriamente o Islã, mas o Wahabismo do islã, que contaminou quase toda essa religião dando-lhe um caráter de seita. E o que esta seita demanda é a total e completa rejeição de tudo o que não é baseado nos ensinamentos originais d’O Profeta, e encontra mais evidentemente sua prática nas diretrizes do Talibã afegão, ou nas diretrizes do falecido Aiatolá Khomeini no Irã. Seu Ali Pasha (Comandante Geral) é agora conhecido como Osama bin Laden, o líder da “Terceira Jihad”.
Para saber mais clique no título deste post!

Sim, a história se repete...


Por acaso, ao abrir um livro de história, você já teve a impressão de que os fatos que ali são narrados estão se repetindo?... Ainda não? Então leia os livros do grande historiador inglês Edward Gibbon - são proféticos! E você não imagina que tremendo e trágico passado nos aguarda! O colosso ocidental derramou pelo mundo a sua majestade e por fim pela corrupção de um primitivo mulculturalismo, apodreceu lentamente até que os bárbaros de fora e os cultos orientais de dentro o ruíssem em escombros. Foi neste ponto que Gibbon, começou a sua imponente narrativa do "Declínio e Queda do Império Romano" - compondo com poderosa voz de órgão catedrático a marcha fúnebre da civilização. Percorram sem pressa esse desfile de páginas majestosas; a vida não é coisa tão importante que não possamos consagrar um pedaço dela à leitura do homem que soube tão bem descrever a saga da decadência, e ainda deixar uma advertência perpétua aos que a ela sobrevivessem!Tão generoso se mostra Gibbon que não restringe a história apenas a moribunda Europa meridional, mas também nos revela a infância da Europa nórdica, setentrional, que conhecemos como Idade Média. Vemos o surto do Papado para realização do maior sonho do catecismo ocidental - a unificação da Europa; e aqui, a conversão de Constantino e a coroação de Carlos Magno; e ali a sangrenta história de como Maomé e seus generais, chefiando exércitos famintos de pilhagem e bêbados de teologia, derramaram-se sobre a Pérsia e a Espanha, ensaiaram as civilizações de Córdoba e Bagdá e por fim recuaram para o deserto, quando os turcos, ainda mais bárbaros que eles, rolaram do Cáucaso sobre o ocidente em desordem!
Acreditem, qualquer semelhança não será mera coincidência!

P.S.: Se você não tem tempo para ler todos os seis volumes da obra monumental de Gibbon, não se desespere. A “Cia das Letras” lançou uma versão de bolso abreviada e compilada pelo renomado especialista Dero A. Saunders, portanto o leitor terá a oportunidade de acompanhar sucintamente, na prosa cadenciada de um dos maiores estilistas da literatura inglesa, o "triunfo da barbárie e do fanatismo" sobre as nobres virtudes ocidentais que Gibbon tanto admirava.

Facismo Multiculturalle


Nessa charge de Guido Clericetti vemos uma reprodução satírica da "Divina Comédia", mais precisamente do Canto XXVIII, no qual Dante e Virgílio contemplam um abismo em chamas repleto de condenados. Sobrevem então o seguinte diálogo (tradução livre!):
"Aquele lá, com a cabeça divida ao meio, não é Maomé?..." Pergunta o sumo poeta ao seu guia.
" Sim - responde Virgílio - e está divido porque levou divisão à sociedade. Agora repare naquela outra com os braços cortados, é a política italiana no que diz respeito ao Islã!"

2.11.06

Da série: Bento XVI e Manuel Paleologo!


Ainda em represália à mal interpretada aula do Papa Bento XVI na Universidade de Regensburg na Alemanha - e de sua citação ao imperador Manuel II Paleólogo - um pacífico, porém indignado seguidor de Maomé abriu fogo contra a embaixada da Itália em Istambul, na Turquia. Além de ser mais uma sutilíssima forma de protesto a moda islâmica, o tiroteio tinha por fundamental propósito advertir e desencorajar o Papa, que em breve pretende fazer uma visita à antiga capital dos otomanos.
O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, com a diplomacia e elegância própria de um mulçumano aberto ao diálogo, decidiu não se encontrar com Bento XVI, alegando estar com a agenda cheia.
Verdade é que o Papa pretende se encontrar com os líderes da Igreja Católica Ortodoxa e debater questões de doutrina. Mas eu sendo ele aproveitava e tirava umas fotografias da cidade para depois mostrar aos ocidentais como o imperador Manoel II Paleólogo estava coberto de razão!

Em Memória de Theo Van Gogh


O Blog que aqui tem início é, como muitos outros, um veículo de conscientização, mas, sobretudo, uma forma de protesto.
Um protesto contra a “Apatia”- que, entre outras coisas, pode ser entendida como omissão, negligência e até mesmo covardia!... O Multiculturalismo, câncer da civilização, prostituição intelectual do ocidente, depois de tolher-nos a identidade, tem nos tornado cegos à derrocada iminente de nossa cultura. Urge, portanto, despertar, agir, pois tal apatia custou a vida de milhões de judeus e não-judeus, enquanto os aliados, na Inglaterra e na França, negociavam e hesitavam longamente até entenderem que Hitler não podia ser vinculado por acordos, mas apenas combatido. A apatia estabilizou o Comunismo Soviético e a Alemanha Oriental, na parte da Europa que glorificou o Estado desumano e opressor como uma alternativa ideológica. A apatia paralisou a Europa que, enquanto grassava o genocídio no Kosovo, se delongava em debates, até que finalmente os americanos fizeram o nosso dever de casa. A apatia ocidental disfarçada com a nebulosa palavra “eqüidistância”, relativiza os atentados suicidas de fundamentalistas palestinos contra Israel, ao invés de proteger a única democracia no Oriente Médio. A apatia definiu a mentalidade, quando a Europa não fez caso das mais de 300.000 vítimas assassinadas e torturadas por Saddam no Iraque. E finalmente trata-se também de apatia, em sua forma mais grotesca, quando, diante da escalada de violência do fundamentalismo islâmico na Holanda – que culminou com a morte de Theo van Gogh - ou em outro lugar qualquer, ninguém reagiu conforme os princípios e leis que prezam a liberdade e o respeito. O que deve ainda acontecer para que nós ocidentais e nossas lideranças políticas se dêem conta? Está em curso uma espécie de cruzada, um ataque sistemático de muçulmanos fanáticos, dirigido contra nossas sociedades ocidentais, livres e abertas, e um ataque especialmente pérfido, porque concentrado contra os civis – que todavia permanecem apáticos.
Espero que nossa apatia não consinta outras atrocidades como a sofrida por Theo Van Gogh!