24.12.06

Da série: Qualquer semelhança não será mera coincidência!

Na região que hoje corresponde ao Afeganistão, existiu por volta do século II a.c. um reino chamado Bactriana, que era remanescente do vasto império de Alexandre o Grande. Este reino marca um período particularmente florescente em termos culturais, com a afirmação de uma civilização greco-búdica nascida da troca de influências helênicas e indianas. A região terá tido, durante esta época, uma cultura e escrita própria, e um estilo artístico-arquitetônico bastante original, conhecido como Arte de Ghandara, no qual se evidencia o refinado sincretismo das artes gregas e hindus.
Tempos depois a Bactriana seria invadida pelos árabes mulçumanos que, no intervalo de um século, conseguiram fazer com que o Islã triunfasse sobre toda a civilização báctria, dando origem ao país que até hoje é conhecido como Afeganistão. Desde então, pouca coisa restou como registro da cultura dessa civilização. E no ano de 2001, invocando motivos de ordem religiosa os líderes islâmicos talebãs, destruíram as duas gigantescas estátuas de Buda, obras primas do período tardio da chamada arte de gandhara dos bactrianos.


Os Budas Gigantes de Bamyan eram os registros indissociáveis de uma realidade quase esquecida; e a prodigiosa lição de história, plasmada nas pedras das montanhas escarpadas do Afeganistão, é hoje apenas lembrança. Recordar esse fato reforça a certeza de que o radicalismo islâmico não respeita nem preserva nenhum valor ou tradição milenar distintos do seu. E consequentemente leva-nos a conjeturar acerca do que pode vir a acontecer com todo o patrimônio artístico da civilização judaico-cristã ocidental caso o Islã trinfe entre nós!
Já pensou se ao invés dos budas fosse esta estátua:



Ou esta:




Ou talvez esta:


Pare, pense e tome uma atitude. Não deixe que o ralativismo da ideologia multicultural minimize o valor do que a civilização ocidental construiu. Orgulhe-se de sua cultura, reafirme sua identidade e defenda-a da barbárie. Já!

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