28.12.06

O Cristianismo e o Ocidente!

Quando, no começo deste mês, arqueólogos do Vaticano desenterraram o sarcófago com os restos mortais do apóstolo Paulo, nascido no ano 10 e decapitado em 67, vinham à luz alguns séculos de civilização, de que a mensagem de Cristo é, a um só tempo, conseqüência e causa. Combatido, submetido ao obscurantismo politicamente correto e tomado como inimigo das minorias multiculturalistas – tão mais barulhentas quanto mais minoritárias –, o cristianismo, não obstante, guarda as chaves do humanismo moderno e da democracia e constitui o que o homem tem produzido de melhor em pluralismo, tolerância e, creiam!, avanço científico. "A humanidade produz bíblias e armas, tuberculose e tuberculina (...), constrói igrejas e universidades que as combatem; transforma mosteiros em casernas, mas nas casernas coloca capelães militares", escreveu o romancista austríaco Robert Musil (1880-1942) em O Homem sem Qualidades. Falamos de uma "civilização" que parece ser a improvável história de um permanente paradoxo. E, no entanto, ela avança, sempre duvidando de si mesma, mergulhada às vezes no horror, mas se recuperando, em seguida, para a maravilha.

Cristo e o cristianismo seguem como as principais referências da civilização ocidental. De tal sorte é assim, que nem pensamos nisso. Culturas vitoriosas são estáveis, pacíficas, civilistas e até um tanto frívolas na proteção dos seus fundamentos. Quem viu o papa Bento XVI, na Turquia, orando como oram os muçulmanos assistiu à presença serena de um pastor que não duvida da natureza inclusiva do seu credo. O cristianismo, na sua manifestação mais poderosa, a Igreja Católica – 1,098 bilhão de pessoas, segundo o Anuário Pontifício de 2006 –, voltava a Paulo. Se não mais para converter, para compreender. Estima-se que um terço da humanidade – 2,1 bilhões de pessoas – seja cristão.


É claro que o que vai acima se presta ao contencioso. Especialmente num tempo em que toda evidência serve à contestação. As culturas vitoriosas dão à luz os críticos de seus próprios fundamentos. É a melhor evidência de um triunfo. Assim, haveria ali a indisfarçável afirmação da supremacia de uma visão de mundo. Cristo é e seguirá sendo a principal referência do que reconhecemos no Ocidente como a nossa "cultura" porque somos todos cristãos. Se não formos pela fé, seremos pela história; se não formos porque devotos da Revelação, seremos porque caudatários de uma revolução. Cristãos, ateus, judeus, islâmicos, budistas, materialistas, espíritas, agnósticos, comungamos de um patrimônio que entendemos como um ideal de civilização e de justiça.


Se o cristianismo conferiu uma ética nova, como se viu, à cultura greco-romana, tomou dela emprestados alguns séculos de especulação filosófica. De sorte que se constituiu, no tempo, como a memória de dois humanismos, de duas visões totalizantes: a helênica – grega – e a dos Evangelhos. Apostamos nas virtudes do exame de consciência; estamos ocupados em controlar nossos impulsos para ser reconhecidos como pessoas a serviço do bem e da verdade; esforçamo-nos para demonstrar que preferimos ser colhidos pela injustiça a praticá-la; aspiramos a valores espirituais acima dos materiais e apreciamos tal qualidade nos outros; boa parte de nós acredita numa justiça divina que sucede à morte, e os que não chegam a tanto demonstram seguir um modelo perfeito ao menos na idéia. Somos, de fato, não só cristãos, mas também herdeiros involuntários do filósofo grego Platão (428-348 a.C.). E onde essas idéias não se transformaram em leis, em códigos leigos, o poder se impõe pelo terror, pela ditadura, pela violência institucionalizada, pela morte – e, freqüentemente, assim se procede "em nome de Deus". Não há humanismo leigo que tenha sido tão poderoso na história humana quanto três palavras que salvam: consciência, arrependimento e perdão.
Por Reinaldo Azevedo,
Veja, 26 de dezembro de 2006.

25.12.06

Lista de Pedidos

Al Qaeda teme infiltração de inimigos


Um dirigente da Al-Qaeda preveniu os grupos jihadistas de que alguns países querem se infiltrar no movimento, em uma aparente referência à Arábia Saudita, mas pediu que sejam poupados por enquanto.
Em um comunicado divulgado on-line nesta segunda-feira, o líbio Mohammed Hassan, conhecido como "xeque Abu Yahia al-Libi", disse aos mujahedines que "não se deixem seduzir por alguns países que lhes pedem para não ouvir os conselhos de seus dirigentes, para não lhes dar a chance de se infiltrar em suas fileiras".
"Estes países são mais hostis aos mujahedines do que os cruzados", avaliou Al-Libi, pedindo, porém, que sejam poupados por enquanto.
"Há uma diferença entre manter estes países provisoriamente fora da arena do conflito (...) e lhes dar a chance de se infiltrar", completou Al-Libi, um dos quatro fugitivos, em julho de 2005, da prisão americana de Bagram (Afeganistão).
Al-Libi também pediu aos mujahedines que "continuem vigilantes (...), apesar dos sinais aparentes da derrota dos Exércitos cruzados".
"Vemos que o inimigo está consideravelmente enfraquecido (...) Mas pensar que o inimigo depôs as armas, foi vencido, se desesperou e se rendeu (...) não deve nos levar a ter o mesmo comportamento com ele com o mesmo estado de espírito", frisou Al-Libi, insistindo para que seus militantes "continuem com a jihad (guerra santa)".

Fonte: AFP

Judeus Errantes!


Por Jonathan Saul JERUSALÉM (Reuters) - Líderes judaicos de todo o mundo execraram seis judeus de barbas longas e chapéus pretos que apareceram abraçando o presidente do Irã numa recente conferência que questionava o Holocausto.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, causa preocupação entre os judeus por seus comentários desde que chegou ao poder, em 2005, como ao qualificar o Holocausto de 'mito' e defender que Israel seja 'eliminado do mapa'.
Apesar disso, um pequeno grupo de judeus participou da conferência deste mês em Teerã, sob a bandeira do Neturei Karta, um movimento ultra-ortodoxo que não reconhece a existência de Israel e defende o seu fim. Segundo analistas, esse movimento tem apenas cerca de cem integrantes.
Eles acreditam que os judeus devem continuar sem um Estado até a vinda do Messias e consideram o movimento sionista - que estabeleceu Israel - como uma abominação perante Deus, por fundar um Estado prematuramente.
Mesmo antes da conferência, o Neturei Karta já havia irritado outros judeus por apoiar o falecido líder palestino Yasser Arafat e por manter relações com o grupo islâmico Hamas.
Os seis participantes judeus da conferência do Irã se consideram parte da comunidade haredi, uma ala muito conservadora do judaísmo, cujo nome em hebraico significa aqueles que temem o pecado.
Até no bairro ultra-ortodoxo de Mea Sharim, em Jerusalém, onde vivem muitos inimigos do Estado judeu - inclusive alguns que compartilham das crenças anti-sionistas do Neturei Karta -, há quem considere que a participação na conferência de Teerã passou dos limites.
'Embora não concordemos com o Estado secular de Israel, essas pessoas dessacralizaram o nome de Deus', disse Haim Freid, judeu ultra-ortodoxo que vive em Mea Sharim. 'Eles não nos representam.'
Uma porta-voz do Yad Vashem, memorial israelense do Holocausto, disse que o grupo é 'uma infeliz caricatura que foi usada como arma de propaganda pelo regime iraniano'.
Yona Metzger, rabino-chefe ashkenazita de Israel, pediu a seus colegas de todo o mundo que proíbam os participantes judeus - que são dos EUA e da Europa - de entrarem em sinagogas.
A entidade Agudath Israel da América, que representa dezenas de milhares de ultra-ortodoxos nos EUA, disse que, apesar do seu figurino, os seis são 'uma desgraça' e 'perigosos' para os judeus.
Durante a conferência, o rabino Aharon Cohen disse que a Alemanha nazista havia mantido 'uma política catastrófica e uma ação de genocídio' contra os judeus, mas que é questionável quantos milhões pereceram -- a maioria dos historiadores diz terem sido 6 milhões.
O líder da Neturei Karta em Israel, o auto-intitulado rabino Yisrael Hirsch, disse que 'dói quando as pessoas negam que o Holocausto aconteceu', mas que a participação dos judeus em Teerã foi importante.
'O propósito foi revelar a todo o mundo que os iranianos não têm qualquer ódio pelos judeus, eles só se opõem ao sionismo como nós', disse ele, cercado por volumes de escrituras judaicas sagradas em sua modesta casa de Mea Sharim.'Quisemos mostrar que o sionismo não representa o povo judeu.'
Hirsch, 51 anos, um norte-americano que rejeitou a liderança israelense, disse que não pôde ir a Teerã porque vive em Israel. O Irã não concede vistos a pessoas que tenham carimbos israelenses em seus passaportes. O pai de Hirsch, o rabino nova-iorquino Moshe, foi assessor de Arafat para assuntos judaicos.
Neturei Karta significa 'guardiões da cidade' em aramaico.O grupo foi formado na década de 1930 em Jerusalém, como contenção ao movimento sionista que se espalhava pela Palestina -- então um protetorado britânico.
A influente seita Satmar Hassídica, que também se opõe ao Estado de Israel e considera o sionismo uma 'tentação idólatra', é uma tradicional aliada do Neturei Karta, mas vem se distanciando do movimento.
Líderes da Satmar nos EUA consideraram a participação na conferência de Teerã como 'atos de loucura' e pediram a seus seguidores e a outros judeus que rejeitem 'os que dão o sinal verde para derramar o sangue judeu'.
Muitos ultra-ortodoxos acham que Moshe Hirsch, hoje menos visível na Neturei Karta, desviou o movimento dos seus princípios e representa uma dissidência ao se aproximar de militantes islâmicos como os do Hamas.
Israel Eichler, ex-parlamentar israelense e famoso comentarista haredi, descreveu suas atividades como 'anacrônicas' e 'anárquicas'.
'Mesmo os rabinos anti-sionistas declararam que ao encarar o mundo externo nós precisamos apresentar uma frente unida [com o Estado de Israel]', afirmou.
Yisrael Hirsch não se abala com tais argumentos. 'A maioria do mundo haredi se opõe ao sionismo em princípio', disse ele.'Temos certeza de que um dia Israel deixará de existir, assim como a União Soviética.'

Al Qaeda: Persistam na Jihad contra o ocidente!


DUBAI (Reuters) - Um homem considerado importante dirigente da Al Qaeda que escapou de uma base aérea dos Estados Unidos no Afeganistão no ano passado disse em comunicado que a maré está contra o Ocidente e exortou os muçulmanos manterem a guerra santa. Um site que costuma ser usado por islamistas divulgou o comunicado de um homem identificado como Abu Yahya al-Libi dizendo que os muçulmanos devem continuar vigilantes e não desistir da força em favor do diálogo.
'Não há como atingir o que é exigido, a não ser através da jihad (guerra santa). Deixar a jihad causa humilhação, fraqueza e sofrimento, mas continuar e distinguir-se nela é o caminho', disse ele no comunicado divulgado nesta segunda-feira.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que no próximo ano vai divulgar um novo plano para a impopular guerra no Iraque.
O descontentamento público com a guerra que matou quase 3.000 soldados dos EUA no Iraque provocou grande perda para o Partido Republicano de Bush na eleição parlamentar de novembro. Os democratas pediram uma mudança de curso no Iraque e a violência vem crescendo também no Afeganistão.
Abu Yahya al-Libi é considerado um pseudônimo do líbio Mohammad Hassan, que junto com outros três militantes da Al Qaeda fugiu da Base Aérea Bagram no ano passado.
Libi advertiu os jihadistas a não serem complacentes, apesar do que classificou de perdas ocidentais no Afeganistão e no Iraque.
'Pela graça de deus, estamos vendo um notável recuo e desmoronamento dos exércitos dos cruzados, mas devemos diferenciar entre alegria e otimismo e crença de que o inimigo baixou as armas e rendeu-se', escreveu.
Libi advertiu também os militares contra a cooperação com 'países ocidentais e crença em suas promessas'.
Em janeiro, Osama bin Laden advertiu em fita de áudio que sua organização Al Qaeda estava preparando ataques dentro dos EUA, mas disse que o grupo estava aberto a uma trégua condicional com os norte-americanos. Washington disse que não negocia com terroristas.
Libi disse aos militantes sunitas que o caminho para a derrota do Ocidente é longo e árduo.
'A batalha, em todas as dimensões, é muito grande para ser resolvida em um ou dois dias... mas está aberta', disse.

24.12.06

Da série: Qualquer semelhança não será mera coincidência!

Na região que hoje corresponde ao Afeganistão, existiu por volta do século II a.c. um reino chamado Bactriana, que era remanescente do vasto império de Alexandre o Grande. Este reino marca um período particularmente florescente em termos culturais, com a afirmação de uma civilização greco-búdica nascida da troca de influências helênicas e indianas. A região terá tido, durante esta época, uma cultura e escrita própria, e um estilo artístico-arquitetônico bastante original, conhecido como Arte de Ghandara, no qual se evidencia o refinado sincretismo das artes gregas e hindus.
Tempos depois a Bactriana seria invadida pelos árabes mulçumanos que, no intervalo de um século, conseguiram fazer com que o Islã triunfasse sobre toda a civilização báctria, dando origem ao país que até hoje é conhecido como Afeganistão. Desde então, pouca coisa restou como registro da cultura dessa civilização. E no ano de 2001, invocando motivos de ordem religiosa os líderes islâmicos talebãs, destruíram as duas gigantescas estátuas de Buda, obras primas do período tardio da chamada arte de gandhara dos bactrianos.


Os Budas Gigantes de Bamyan eram os registros indissociáveis de uma realidade quase esquecida; e a prodigiosa lição de história, plasmada nas pedras das montanhas escarpadas do Afeganistão, é hoje apenas lembrança. Recordar esse fato reforça a certeza de que o radicalismo islâmico não respeita nem preserva nenhum valor ou tradição milenar distintos do seu. E consequentemente leva-nos a conjeturar acerca do que pode vir a acontecer com todo o patrimônio artístico da civilização judaico-cristã ocidental caso o Islã trinfe entre nós!
Já pensou se ao invés dos budas fosse esta estátua:



Ou esta:




Ou talvez esta:


Pare, pense e tome uma atitude. Não deixe que o ralativismo da ideologia multicultural minimize o valor do que a civilização ocidental construiu. Orgulhe-se de sua cultura, reafirme sua identidade e defenda-a da barbárie. Já!

Nada poderá nos deter (parte III)



Por Parisa Hafezi TEERÃ (Reuters) - O Irã classificou a resolução de sanções da ONU como 'um pedaço de papel rasgado' que não assusta Teerã e prometeu neste domingo acelerar imediatamente o trabalho de enriquecimento de urânio.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade no sábado a imposição de sanções sobre o comércio de materiais nucleares sensíveis e tecnologia ao Irã, em tentativa de cessar o trabalho de enriquecimento de urânio que poderia produzir material usado em bombas.
O presidente Mahmoud Ahmadinejad disse que quem apoiou a resolução, formulada por Grã-Bratanha, França e Alemanha, que teve apoio unânime do Conselho de Segurança, irá arrepender-se em breve de seu 'ato superficial'.
'É um pedaço de papel rasgado...com o qual querem amedrontar os iranianos...É do interesse dos ocidentais viver com um Irã nuclear', disse Ahmadinejad, segundo a agência de notícias semi-oficial Fars.
'Desistam deste jogo de marionetes. Vocês (que apoiaram a resolução) não podem nos mandar mensagens amistosas secretas ao mesmo tempo em que mostram seus dentes e garras. Parem com este jogo duplo', disse Ahmadinejad, segundo a agência de notícias oficial, IRNA, em discurso na antiga embaixada dos Estados Unidos em Teerã.
O Irã insiste que o objetivo do seu programa nuclear, que vem sendo realizado há muitos anos em condições de segredo total, é produzir energia elétrica e nega as acusações ocidentais de que está tentando produzir armas atômicas.
O representante iraniano para negociações nucleares, Ali Larijani, reagiu de imediato à votação.
'Vamos começar nossas atividades de instalação (de 3.000 centrífugas) em Natanz a partir deste domingo', disse ele ao jornal Kayhan. 'Esta é a nossa resposta imediata à resolução e vamos seguir com velocidade total.'
O embaixador interino dos EUA, Alejandro Wolff, disse ao conselho antes da votação de sábado, que teve placar de 15 a 0, após dois meses de duras negociações: 'Hoje estamos colocando o Irã na pequena categoria dos países sob sanções do Conselho de Segurança'.
O Irã, que neste ano recusou-se a encerrar o trabalho de enriquecimento de urânio em troca de incentivos econômicos, afirma que a resolução é uma medida ilegal, fora da jurisdição do conselho.
A China pediu a retomada imediata das negociações para tentar encerrar o confronto.
'O lado chinês pede para todos os lados continuarem com os esforços diplomáticos para tentar uma retomada rápida das negociações e procurar uma solução abrangente de longo prazo', disse um comunicado do Ministério do Exterior neste domingo, acrescentando que Pequim apoiou a resolução da ONU para punir Teerã.
A resolução exige que o Irã encerre toda a pesquisa sobre enriquecimento de urânio, que pode produzir combustível para usinas nucleares, ou para bombas. O texto pede também o fim da pesquisa e do desenvolvimento de métodos de produção de meios de disparo de armas atômicas.
O centro das sanções é a proibição de importação e exportação de materiais perigosos e tecnologia relacionada ao enriquecimento de urânio, reprocessamento e reatores de água pesada, bem como de sistemas de mísseis balísticos.
A proposta original recebeu emendas da Rússia para ficar menos restritiva. Não foi considerada uma proibição de exportação de petróleo do Irã.
'O Irã simplesmente levantou o nariz para o conselho e desafiou a lei internacional', disse o embaixador britânico Emyr Jones Parry ao conselho.
Grã-Bretanha, França e Alemanha exortaram o Irã a voltar às negociações, mas os EUA queriam medidas mais duras, como o fim do crédito ao Irã e a proibição de vendas de armas. Os EUA pediram para os europeus, a Rússia e a China fazerem o mesmo.

Al Qaeda: Tunel do Canal da Mancha será o próximo alvo!


O túnel sob o Canal da Mancha, que liga a Inglaterra à França, poderia ser alvo de um atentado da rede terrorista Al Qaeda durante o período de festas de Natal, segundo um relatório dos serviços de inteligência franceses, citados pelo semanário britânico The Observer.
O relatório da Direção Geral da Segurança Exterior francesa (DGSE), datado de 19 de dezembro e entregue ao governo, afirma que a ameaça é elevada, segundo a revista britânica.
O The Observer citou ainda fontes dos serviços de segurança americanos, segundo os quais a ameaça é "muito elevada".
A DGSE, que foi primeiro informada pela agência de inteligência americana, a CIA, afirma que o nível das discussões entre militantes nunca foi tão elevado desde 2001, ano dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Segundo fontes francesas citadas pela publicação, o plano, elaborado no Paquistão e dirigido daquele país, seria realizado por pessoas com nacionalidade de países ocidentais, que poderiam ser britânicos de origem paquistanesa.
Fonte: AFP

22.12.06

Anti-Natal


Em vários lugares do ocidente é politicamente incorreto, e quase criminoso, celebrar o Natal!... Por que? Porque, celebrado com tanta exuberância, o Natal se arrisca a ofender (ou a convencer) os crentes de religiões minoritárias - assim adverte o multiculturalismo. Mas como não se pode proibir o Natal, coisa que decerto os radicais gostariam de fazer em nome dos direitos do homem, a ortodoxia políticamente-correta tem por enquanto de o camuflar. Isto obriga naturalmente a algumas contorções verbais, a muita hipocrisia e a uma boa dose de intimidação.
Vejamos alguns exemplos:
Nos Estados Unidos a ACLU (American Civil Liberty Union, ou Anti-Chistian Liberty Union!) organização não governamental que milita sob a bandeira de um laicismo e multculturalismo radical, tem feito campanhas para apagar o natal da vida pública americana. Sob a liderança da ACLU, as tropas da revolução multicultural buscam remover monumentos religiosos dos edifícios públicos e proibir que as árvores de Natal sejam chamadas de árvores de Natal (devem ser "holyday trees", "árvores de boas-festas", genericamente, para não ofender ninguém). E tal ação vai muito além: Contos de Natal de Dickens são agora leitura proibida em escolas "politicamente corretas"!
Na Espanha, o Fórum Andaluz da Família concedeu o "Prêmio Herodes 2006" à diretora de uma escola pública em Mijas (Málaga), que colocou no lixo um presépio feito por alunos da disciplina de Religião, argumentando que numa escola pública de um país laico "não são permitidos símbolos religiosos". Também na Espanha, na escola Hilarion Gimeno (Saragoça), foi decidido que não haveria festa de Natal, para não correr o risco de ofender crianças não-cristãs - noticiou o jornal O PÚBLICO, a 30 de Novembro. A decisão foi justificada pelo fato de haver alunos de diferentes credos e culturas e de não haver um espaço adequado para a festa. Tal explicação não convenceu alguns pais, que na ocasião tinham recolhido 230 assinaturas contra a decisão. Ana Grande, deputada do Partido Popular, disse que a escola está promovendo o "pensamento único" e pondo em causa "direitos fundamentais".
Na Inglaterra, segundo denúncia do bispo anglicano David Gillett, uma importante empresa ordenou aos seus funcionários que não desejassem "feliz Natal" aos seus clientes, mas apenas "boas festas". Em Novembro, um inquérito feito com empresários britânicos mostrou que três em cada quatro proibiriam decorações alusivas ao Natal. Os casos já conhecidos de empresas britânicas que querem branquear as celebrações de Natal levaram John Reid, ministro do Interior, a considerar "insensatas" tais iniciativas, noticiou a AFP. Citado pela mesma fonte, Jack Straw (na foto), dos Assuntos Parlamentares, caracterizou estes casos como "parvoíce politicamente correta". E acrescentou: "Nunca encontrei um cristão incapaz de reconhecer o Yom Kipur [judaico], o Eid [muçulmano] ou o Diwali [hindu], nem nenhum muçulmano que me recuse o direito de celebrar o Natal." O serviço de informação do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) noticiou que alguns governos locais tentaram retirar referências cristãs ao Natal. Há oito anos, recordou o bispo de York, John Sentamu, a câmara de Birmingham (centro de Inglaterra) decidiu mesmo renomear o tempo natalício como "Winterval" - ou intervalo de Inverno. A mesma designação esteve já em debate há meia dúzia de anos no Canadá, onde o tema chegou a ser abordado no Parlamento. Houve quem defendesse que a designação "Christmas", por aludir a Cristo, poderia ofender os não-cristãos.
Mediante tudo isso, na última quarta-feira, numa audiência-geral, o Papa Bento XVI afirmou: "Espero que um elemento importante não apenas da nossa espiritualidade, mas também da nossa cultura e da nossa arte, continue a ser um modo eloquente de recordar o nascimento de Jesus."
Mas uma vez verifica-se o modo tenaz com que o multiculturalismo tenta aniquilar a identidade espiritual do ocidente, e consequentemente seus valores e tradições milenares.
Fonte: Observatório da Jihad, Público, Mídia Sem Máscara.

20.12.06

Juramento sobre o Alcorão


A chegada a Washington do primeiro muçulmano eleito para o Congresso americano aparece cercada de polêmica, com um parlamentar republicano expressando o temor de ver comprometidos os "valores e as crenças tradicionais" dos Estados Unidos.
Para Virgil Goode, republicano pela Virgínia (leste) conhecido por sua posição contrária à imigração, "se os cidadãos americanos não acordarem para fazer valer seus pontos de vista, haverá mais e mais muçulmanos eleitos exigindo o uso do Alcorão" durante as cerimônias oficiais.
Ele fazia referência a Keith Ellison, eleito em 7 de novembro representante pelo estado de Minnesota (norte), e que será o primeiro muçulmano a integrar o Congresso.
No mês passado, Ellison anunciou que, ao tomar posse, iria prestar juramento sobre o Alcorão - embora, na verdade, a cerimônia de posse dos parlamentares, prevista para 4 de janeiro, seja organizada de maneira coletiva e não esteja prevista a utilização de um livro santo.
"Temo que, no próximo século, tenhamos muito mais muçulmanos nos Estados Unidos, se não adotarmos a política de imigração estrita que eu acho necessária para preservar os valores e crenças tradicionais dos Estados Unidos da América", acrescentou Goode, em carta endereçada a um de seus assessores, transmitida nesta quarta-feira à AFP.
Uma grande organização de defesa dos direitos dos muçulmanos, o Cair (Council on American-Islamic Relations), exigiu desculpas após a divulgação da carta.
"As observações islamofóbicas do Sr. Goode enviam uma mensagem de intolerância que é indigna de qualquer eleito", avaliou um responsável do Cair, Corey Saylor.
O porta-voz de Goode disse que ele não tem intenção de apresentar suas desculpas e que assume plenamente o teor de sua carta.
Ellison, um negro americano, cuja família teria se estabelecido nos EUA em 1742, segundo o Cair, já tinha sido alvo de um comentarista ultraconservador, Dennis Prager, que lhe disse para prestar juramento sobre a Bíblia e não sobre o Alcorão.
"Sr. Ellison, aqui é a América, e não é você que decide sobre qual livro seus eleitos prestam juramento", lançou Prager, avaliando que um juramento sobre o livro santo do Islã o desqualificaria para compor o Congresso.
Outra organização conservadora, a Associação da Família Americana, reivindicou uma lei que faça da Bíblia o único livro aceitável para os juramentos oficiais.
De acordo com o jurista Eugene Volokh, nada na Constituição obriga a prestar juramento, o que protege ateus e agnósticos. "Por que os muçulmanos e os outros não poderiam se beneficiar da mesma proteção?", questionou Volokh no blog da edição on-line da revista conservadora National Review.
De fato, a polêmica recai sobre a cerimônia privada organizada tradicionalmente pelos parlamentares para marcar sua posse, após o ato público e coletivo. Lá, diante das câmeras, podemos vê-los, geralmente, com uma mão levantada e a outra pousada sobre um livro santo.
Vários eleitos não seguiram a tradição, entre eles, os presidentes John Quincy Adams (1825-29) e Theodore Roosevelt (1901-09), que não colocaram sua mão sobre a Bíblia, quando foram empossados.
O senador Joseph Lieberman, judeu praticante, sempre prestou juramento sobre a Bíblia de sua família - certamente, não era uma versão cristã contendo o Novo Testamento. Já o senador republicano Gordon Smith levou a Bíblia e o Livro das Escrituras mórmones, ao tomar posse em 1997.
Ser chamado de anti-semita ou de perigoso extremista não desencoraja Keith Ellison, que graças aos habitantes de Minnesota (norte) se tornou o primeiro muçulmano eleito para o Congresso dos EUA, assim como o primeiro parlamentar negro eleito por este estado, que é uma circunscrição considerada "a mais branca" do país.
Keith Ellison, 43 anos, não gosta, porém, de ser rotulado de primeiro muçulmano ou primeiro negro, lamentando que o interesse voltado para sua religião possa tornar inaudível seu programa, baseado na defesa dos mais pobres, em uma cobertura integral do atendimento à saúde, no desenvolvimento das energias renováveis e na retirada dos soldados americanos do Iraque.
Nascido em Detroit (Michigan, norte) de uma família católica, Keith Ellison se converteu ao Islã aos 19 anos, estando ligado, por 18 meses, ao Nation of Islam, o movimento negro radical de Louis Farrakhan em meados da década de 1990.
Como advogado, admite e lamenta, hoje, o caráter anti-semita e contra os brancos que o movimento adquiriu e se apresenta como um muçulmano moderado, pronto para trabalhar com pessoas de qualquer religião ou origem.
Ainda assim, seus adversários o acusam sempre de ser um extremista. Um político republicano de Minnesota afirmou recentemente que Keith Ellison, que se apresenta com as cores democratas, era próximo da extrema esquerda e que, como advogado, defendia prioritariamente os matadores de policiais.
Ellison denuncia a política do governo Bush, opõe-se aos que falam em choque de civilizações e lembra que os muçulmanos (4 milhões nos Estados Unidos) têm as mesmas aspirações compartilhadas por todos os americanos: ter uma boa educação, criar uma empresa e ter um lugar de culto.

19.12.06

Idomeneo: Mozart x Fanatismo!



BERLIM (Reuters) - O público da Deutsche Oper, de Berlim, foi recebido na segunda-feira por detectores de metal, policiais e pela mídia para um espetáculo que havia sido cancelado, por temores de que muçulmanos poderiam se ofender com uma cena apresentando a cabeça cortada do profeta Maomé.
Autoridades advertiram que a cena em "Idomeneo", de Mozart, que inclui também cabeças decepadas de Jesus, Buda e Poseidon, poderia provocar represálias violentas, apesar de grupos muçulmanos terem minimizado as preocupações.
Um porta-voz da polícia de Berlim disse depois da apresentação de segunda-feira que não foram registrados incidentes.
Houve uma reação mista em relação à cena polêmica, que dura pouco mais de um minuto, no final da ópera, depois que termina a música.
O rei Idomeneo entrou no palco com uma sacola manchada de sangue contendo as quatro cabeças. Ele as coloca sobre cadeiras e a de Maomé é a última.
Quando ele apareceu, houve um grito de "Pare!". Outro membro da platéia gritou em seguida "Muito bem!" e surgiu um pouco de aplauso.
Diversas pessoas vaiaram e ouviram gritos de "Bravo!" como resposta, seguidos por fortes aplausos para os cantores e músicos no final.
A diretora da Ópera, Kirsten Harms, disse que a reação do público à cena, destinada a simbolizar a libertação do povo, sem deuses ou ídolos, foi "muito civilizada".
"Nesta noite, a arte esteve novamente à frente", afirmou ela à Reuters. "Espero que agora termine todo este furor na mídia."

A decisão da ópera alemã de cancelar a apresentação em setembro provocou críticas entre artistas e políticos, incluindo da chanceler (primeira-ministra), Angela Merkel. Ela afirmou que a Alemanha não pode curvar-se diante da ameaça de terrorismo.
Diretores da produção saudaram a mudança de atitude.
"Estou aqui para mandar um sinal de apoio à liberdade de valores e à tolerância de culturas", disse Maria Boehmer, representante do governo alemão para assuntos estrangeiros.
Dezenas de jornalistas do mundo inteiro concentraram-se na frente do prédio antes da apresentação, em número maior do que o de policiais e manifestantes, que incluíam cristãos e simpatizantes da tolerância religiosa.
Detectores de metal do mesmo tipo dos usados em aeroportos foram instalados na frente da entrada principal, operados por uma empresa particular.
O ministro do Interior, Wolfgang Schaeuble, foi à apresentação de segunda-feira, acompanhado por membros de grupos muçulmanos da Alemanha, apesar de o Conselho Central Muçulmano não ter ido.
"É parte do conceito de liberdade de opinião", afirmou à Reuters Aiman Mazyek, secretário-geral do conselho.
Muitos dos 3,5 milhões de muçulmanos da Alemanha dizem que o caso da ópera prejudicou o debate sobre a integração à sociedade.
A preocupação com o radicalismo islâmico na Europa vem crescendo e os muçulmanos da Alemanha reclamam da islamofobia, principalmente desde que a polícia prendeu dois libanesess suspeitos de tentativa de colocar bombas em trens no país, em julho.

Nada poderá nos deter! (parte 2)


Eventuais sanções a serem impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã não conseguirão interromper o programa nuclear do país, enfatizou o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
Ele também acusou a comunidade internacional de ser leniente com Israel, que teria admitido a posse de armas nucleares..Os Estados Unidos e seus aliados europeus vêm tentando costurar um acordo no Conselho de Segurança (CS) da ONU para impor sanções ao Irã com base no descumprimento de Teerã de uma resolução do órgão exigindo a paralisação imediata, em agosto, das pesquisas com enriquecimento de urânio no país. A definição das sanções, porém, é dificultada pela resistência de alguns membros do CS em aprovar medidas duras, especialmente Rússia e China. O enriquecimento de urânio é uma técnica utilizada na fabricação de combustível nuclear.O minério com baixa taxa de enriquecimento é ideal para uso em usinas elétricas.Em altas taxas, porém, ele é a matéria prima ideal para armas nucleares. O medo dos EUA e de outros países ocidentais é que o objetivo do programa de enriquecimento iraniano seja essa última possibilidade. O país nega, dizendo que suas pesquisas têm fins pacíficos. Além dos EUA, Ahmadinejad também centra fogo contra os três principais aliados dos americanos na Europa, Reino Unido, França e Alemanha."Esses três países europeus deveriam saber que se insistirem no esforço de impedir que a nação iraniana siga seu caminho, que vamos considerar isso inimizade e um ato hostil, e vamos mudar nossa atitude em relação a eles de forma apropriada", disse Ahmadinejad. Por fim, ainda disse que é vergonhoso que o mundo feche os olhos para a confissão israelense de que tem em seu poder armas nucleares, ao mesmo tempo que pressiona o Irã a encerrar seu próprio programa "pacífico"."Eles (a comunidade internacional) permanecem vergonhosamente em silêncio, ou sorriem em consentimento, face o anúncio oficial do regime Sionista de que possui armas nucleares, mas insistem, usando sua influência em organizações globais, em impor assim chamadas sanções contra a nação iraniana", disse Ahmadinejad. O iraniano se referia a uma entrevista do primeiro ministro israelense, Ehud Olmer, transmitida na semana passada na Alemanha, na qual faz um comentário que, para muitos analistas, representou uma admissão de que o país tem armas nucleares.Até hoje, é praticamente consenso em todo o mundo de que Israel tem esses armamentos, mas isso nunca havia sido confirmado - ou negado - pelos israelenses.

14.12.06

Fulla, a Barbie mulçumana!


Venhamos e convenhamos, uma boneca que reflete o comportamento e os desejos das garotas, que as inspira a ser o que quiser, a ter estilo e opiniões próprias, não é muito adequada para uma criança destinada a submissão. A libertina e ocidentalíssima Barbie, sempre muito exuberante, muito emancipada e damasiadamente decotada (que mantinha uma relação fora do matrimônio com o namorado Ken) era a lúdica personificação do demônio.
Por isso, para afastar semelhante perversão, surgiu Fulla, a boneca da menina temente a Alá!
Na foto acima vemos Fulla levando a infiel Barbie para um local onde será detida e lapidada!
Compre Fulla e salve a alma de sua filha!
(Fonte: Eurabian News)

13.12.06

Mentira?

A Solidão de Israel!

O revolucionário russo Alexander Herzen costumava dizer que o problema central dos povos eslavos estava num excesso de geografia e num déficit de história. Um século depois, o mais fervoroso admirador de Herzen - o filósofo britânico Isaiah Berlin - resolvia inverter a máxima para ilustrar o "problema judaico". Para Berlin, o problema dos judeus era um excesso de história e uma dramática falta de geografia: dois milênios de tragédias e vilanias que só uma Casa - no sentido físico e até espiritual - poderia resolver completamente.Essa é, numa simplificação necessária, a visão primeira do primeiro sionista, Theodor Herzl. Mas se Herzl estabeleceu as bases do sionismo moderno, um fato acabaria por tornar Israel uma inevitabilidade prática, e não apenas teórica. Na Segunda Guerra Mundial, um dos mais sistemáticos e radicais programas de extermínio mostrava como a longa história do anti-semitismo só seria travada, ou pelo menos suspensa, se os judeus tivessem essa casa sem mais demoras: um espaço de reconciliação a que pudessem chamar seu. Mesmo que não desejassem, como efetivamente muitos não desejaram, regressar a ele.Israel só existe porque o Holocausto existiu. Ou, inversamente e na lógica do anti-semitismo, Israel não tem direito à existência se o Holocausto foi uma farsa. Não vale a pena afirmar que cinco décadas de historiografia séria, com testemunhos pessoais, físicos e documentais, estabeleceram os contornos do inominável. O desejo de legitimar uma mentira implica, na mentalidade criminosa de "revisionistas e negacionistas", um primeiro passo para deslegitimar Israel. E se Israel está assente numa mentira, o Estado judaico não tem direito a existir. Trata-se, no fundo, de uma velha técnica de "desumanização" progressiva que o Terceiro Reich cultivou com sucesso: se retirarmos a um ser humano a sua basilar "humanidade", nada impede que ele possa ser humilhado e destruído. Quem, no fundo, verte uma lágrima por um verme? Um verme é um verme.É esse filme de mentira e consequência que atualmente está em cena no Irã. No momento em que escrevo, 30 países estão representados numa "conferência internacional" em Teerã, com o nobre propósito de indagar a "veracidade" do Holocausto. Os promotores garantem pluralismo, ou seja, rédea livre a "revisionistas" e "negacionistas" para questionarem os campos, as câmaras de gás e o "mito" dos seis milhões. E tudo isso para quê? Um representante do governo iraniano defende o circo como crítica necessária à censura que reina no Ocidente, onde "revisionistas" e "negacionistas" são silenciados e presos (infelizmente, uma estupidez sem defesa que só confere trunfos aos fanáticos). Mas é preciso ouvir um "negacionista" verdadeiro para encontrar a resposta ironicamente verdadeira. Convidado a pronunciar-se sobre o encontro, Frederick Toben, que apresenta aos congressistas a comunicação "As alegadas câmaras de gás de Auschwitz - Uma análise técnica e química", afirma sem hesitar: "O Holocausto equivale a uma mentira. Consequentemente, Israel é uma mentira".Estão enganados os que pensam nesta conferência como um simpático encontro de lunáticos. Enquanto os "especialistas" debatem a "mentira" (a "mentira" do Holocausto, ou seja, a "mentira" de Israel), o Irã inicia a expansão do seu programa de enriquecimento de urânio, com o começo da colocação de três mil centrifugadoras no centro do país. O Conselho de Segurança das Nações Unidas persiste na sua farsa diplomática e numa absoluta, e já lendária, incapacidade punitiva. E os Estados Unidos, tradicionalmente aliados de Israel, não rejeitam aceitar um Irã com capacidade nuclear: Robert Gates, novo secretário da Defesa, reconhece implicitamente essa possibilidade; e o recente relatório do Grupo de Estudos sobre o Iraque aponta o Irã (e a Síria) como parceiros diplomáticos no Oriente Médio, capitulação evidente que pode implicar, em linguagem bem prosaica, a simples venda de Israel a Teerã.Negar: como no Mefistófoles de Goethe, a destruição começa no próprio ato de negar. Israel está hoje mais só do que nunca. Dessa solidão irá nascer a possibilidade de enfrentar os demônios que o negam. Não haverá segunda.
Por João Pereira Coutinho

9.12.06

Os Filhos do Homem


A Europa foi invadida por imigrantes e as mulheres deixaram de ter filhos. Bem-vindos ao tenebroso ano de 2027!... Esse é o contexto do filme "Os Filhos do Homem" que é simplesmente espetacular! Numa Londres conturbada e imunda, vemos um futuro não muito distante, com nada daquelas coisas muito futuristas de carros voando ou coisa do gênero, não, um futuro bastante realista levando em consideração o que tem sido feito em nosso dias. Um futuro cinzento de morte e destruição, tomado de violência, de terrorismo, de poluição, de decadência e caos social, onde uma pandemia de gripe matou muita gente anos antes (2008 e bem podia ter sido a gripe das aves), onde a esperança está moribunda pela impossibilidade mundial e inexplicável da humanidade se reproduzir.
Sem crianças, o mundo em que este filme nos faz mergulhar antecipa uma visão catastrófica dos resultados da imigração ilegal no ocidente como pano de fundo, e levanta-nos questões de princípio, de valores, faz-nos pensar. Enfim, um filme perturbador demais por parecer demais com o amanhã que se apresenta para nós.
Produzido pelo mexicano Alfonso Cuarón e estrelado por Clive Owen, "Os Filhos do Homem" constitui essencialmente uma parábola destinada a advertir o mundo atual.

6.12.06

Assim falou Ahmadinejad!!!



O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, advertiu nesta quarta-feira os líderes do Ocidente a seguir o caminho de Deus ou "desaparecerão da face da Terra", informou a agência de notícias semi-oficial Mehr.
"Estes países opressivos têm raiva de nós ... uma nação que, do outro lado do globo, tem crescido e provado a superficialidade do poder deles", afirmou Ahmadinejad em discurso na cidade de Ramsar.
"Eles têm raiva de nossa nação. Mas vamos dizer a eles: 'Morram desta cólera'. Estejam certo de que se não responderem ao chamado divino, morrerão em breve e desaparecerão da face da Terra", acrescentou.
O presidente iraniano também manteve o desafio do Irã em relação ao seu controverso programa nuclear, afirmando que o programa segue em curso para fornecer tecnologia nuclear de alto nível.
"Graças à ajuda de Deus, nós temos percorrido todo o caminho e estamos a apenas um passo do apogeu.
"Estamos esperançosos de ter uma grande celebração nuclear até o fim do ano (março de 2007)", disse Ahmadinejad.
O Irã nega-se a suspender seu programa de enriquecimento de urânio, um processo que o Ocidente teme estar destinado à fabricação de armas nucleares. O Irã, no entanto, afirma que seu programa está destinado a fins civis.

2.12.06

Quanta gentileza!...


As autoridades do Aeroporto Internacional de Mineápolis-St.Paul, no estado de Minnesota, anunciaram hoje que pretendem criar uma área exclusiva para as orações e as meditações dos muçulmanos. O projeto atende a um pedido de muçulmanos somalis, depois de um grupo de clérigos ter sido retirado de um vôo quando seus integrantes se preparavam para orar, na semana passada. Nas preces, os fiéis se ajoelham sobre um tapete, olhando na direção de Meca. Já há aeroportos no país que contam com "salas de meditação" ou um espaço para desfrutar de um pouco de tranqüilidade, afirmou Steve Wareham, diretor do aeroporto. "Nós também usamos os aeroportos e não queremos uma situação em que sejamos marginalizados", disse Omar Jamal, diretor do Centro de Justiça Somali, um grupo de defesa religiosa de Saint Paul. Um porta-voz do aeroporto informou que, numa mostra da aproximação com os grupos muçulmanos, as autoridades locais aceitaram um convite para visitar uma mesquita.
In Agência EFE.

O Misterioso Veneno do Kremlin



O mistério em torno do caso Litvinenko aumenta, enquanto ganha força, neste sábado, a tese de um complô dos serviços secretos russos no Reino Unido, após a hospitalização de Mario Scaramella, contato do falecido ex-espião russo, também contaminado com polônio 210.
O italiano Mario Scaramella, que se reuniu em 1º de novembro com o ex-espião Alexandre Litvinenko, deu entrada no University College Hospital de Londres, depois que exames detectaram vestígios de polônio 210 em seu organismo.
Os médicos informaram nesta sexta-feira que Scaramella estava "bem" e que os sintomas de envenenamento pela substância radioativa não apareceram por enquanto, uma informação que contradiz as informações de vários jornais britânicos.
Citando um policial que não se identificou, o Daily Mirror garantiu que "os médicos estimam que suas possibilidades de sobreviver são praticamente zero. Acham que sua saúde piorará progressivamente e morrerá".
"Dizem que será um milagre se viver muito mais. Parece que teremos um segundo assassinato nas nossas mãos", acrescentou a fonte, citada pelo jornal.
O hospital onde morreu Litvinenko em 23 de novembro passado informou que não emitirá nenhum comunicado durante o fim de semana sobre o estado de saúde do italiano.
A pista russa, por sua vez, continua sendo privilegiada, depois que o jornal The Daily Telegraph publicou trechos do documento que Scaramella supostamente entregou a Litvinenko durante encontro no restaurante japonês do centro de Londres onde também foram encontrados vestígios de radioatividade.
Segundo o jornal, o documento apontaria quais agentes do serviço secreto e veteranos de um grupo chamado Dignidade e Honra, presidido pelo coronel Velentin Velichko, tentavam assassinar o "inimigo número 1 da Rússia", em alusão ao oligarca Boris Berezovsky, e seu "companheiro de armas" Litvinenko. Na lista de alvos a eliminar também apareceriam os nomes de Scaramella e do senador Paolo Guzzanti, presidente da comissão Mitrokhin sobre as atividades da KGB, na Itália, durante a Guerra Fria.
O jornal acrescentou que o polônio 210 utilizado para envenenar Litvinenko provavelmente foi produzido em um reator nuclear na Rússia. "Os cientistas de Aldermaston foram capazes de determinar que o polônio 210 foi fabricado pela mão do homem e teriam estabelecido que sua origem é, provavelmente, um reator russo", destacou o jornal. Aldermaston, localizada em Berkshire (noroeste de Londres), sedia o centro Atomic Weapons Establishment, única fábrica que produz armas nucleares na Grã-Bretanha. Interrogado pela AFP, o ministério britânico da Defesa se negou a fazer comentários.
Um colaborador de Litvinenko, o homem de negócios russo Andrei Lugovoi, sustentou, por sua vez, que o ex-espião russo poderia ter sido contaminado com material radioativo duas semanas antes de 1º de novembro, data considerada até agora, noticiou o jornal russo Kommersant.
Por último, um avião da British Airways que estava em Moscou com suspeita de estar contaminado por material radioativo chegou a Londres, informou um porta-voz da companhia.
Segundo a Agência Britânica de Saúde Pública (HPA, na sigla em inglês), os três aviões da companhia aérea britânica onde foram detectados vestígios de radioatividade receberam luz verde das autoridades sanitárias britânicas para voltar a voar nos próximos dias.
Na quinta-feira, as autoridades britânicas revelaram que detectaram vestígios de radiação em 12 locais em suas investigações sobre a morte de Litvinenko. Entre eles estavam os aviões da British Airways. A companhia emitiu um alerta para os aproximadamente 33.000 passageiros de que estariam expostos a possível radiação no último mês.
In AFP

1.12.06

Tirinha

Al Qaeda: Cyber Attack


O governo dos Estados Unidos alertou as empresas de serviços financeiros do país sobre um chamado da Al Qaeda para ataques cibernéticos contra sistemas online de comércio de ações dos EUA e sites de bancos a partir de sexta-feira, informaram autoridades na quinta-feira.
As autoridades - uma pessoa familiar com o alerta e um porta-voz do Departamento de Segurança Interna - disseram que o grupo de militantes islâmicos pretende invadir e destruir os bancos de dados do mercado de ações dos EUA e de sites de bancos.
O Departamento de Segurança Interna disse não ter evidências para corroborar a ameaça, mas emitiu o alerta por "excesso de cautela". O órgão disse em comunicado que a ameaça é vigente por todo o mês de dezembro.
"Não há informação que corrobore essa ameaça. Como questão de rotina e por excesso de cautela, o US-CERT emitiu o relato para detentores de participação na indústria", disse o porta-voz do departamento Russ Knocke.
O US-CERT é a sigla em inglês para Equipe de Emergência para Prontidão em Computadores dos Estados Unidos. O governo norte-americano disse que a ameaça é uma forma de vingança pela detenção de suspeitos de terrorismo na base de Guantánamo, encravada em Cuba e controlada pelos EUA.

Por Kristin Roberts e David Morgan (Reuters)

28.11.06

O Veneno do Kremlin


Num artigo lúcido e franco, postado no site "Mídia Sem Máscara", o escritor Jeffrey Nyquist (autor de "The Origins of The Fourth World War"), alerta para um tenebroso enredo geopolítico surgido da articulação entre a Russia e o Facismo Islâmico, cuja ação recente resultou na morte do ex-espião Alexander Litvinenko.
Ex-tenente coronel da KGB/FSB, Litvinenko escreveu um livro intitulado “Blowing Up Russia:Terror from Within” [Explodindo a Rússia: O Terror que Vem de Dentro]. Em uma entrevista a Rzeczpospolita em julho de 2005, ele explicou que o número dois da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi treinado pela FBS (KGB) na Rússia juntamente com outros líderes da al-Qaeda. De acordo com Litvinenko, "somente uma organização [...] transformou o terrorismo na principal ferramenta para a solução de problemas políticos." E essa organização, segundo ele, "são os serviços especiais russos." A KGB treinou terroristas em todo o mundo!
Noticia-se agora que Litvinenko foi envenenado por tálio, descrito pelo Telegraph (Reino Unido) como um líquido incolor e inodoro "freqüentemente utilizado para matar ratos”. O envenenamento ocorreu em Londres, quando Litvinenko recolhia informações sobre o assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaya. Litvinenko havia afirmado que o terrorismo checheno é uma provocação inspirada pela KGB com a finalidade de legitimar a ditadura de Putin, e que a Rússia finge combater o terrorismo com uma mão enquanto o comanda com a outra. Um homem corajoso o suficiente para arriscar sua vida prevenindo os outros, a ponto de fazer uma acusação contra os criminosos mais perigosos do mundo, merece ser levado a sério. Mas o fato de que sua mensagem é sistematicamente ignorada, que nenhum jornal ou político discutam seu testemunho a respeito de Ayman al-Zawahiri, é um artefato sociológico de grande relevância.
A essa altura, a estratégia russa já deveria estar evidente. Sabe-se que China e Irã estão recebendo armamentos russos - até mesmo a tecnologia nuclear russa. Sabe-se que a Rússia está tentando formar várias alianças com países como Brasil, Índia, Venezuela, etc.. Sabe-se que Rússia e China formaram uma íntima parceria, que conduziram exercícios militares em conjunto, e que a China tem cultivado o México como parceiro estratégico. O equilíbrio de poder está mudando, talvez decisivamente, e os resultados dessa mudança poderão, em breve, tornar-se visíveis a todos.
O suicídio do Ocidente está acontecendo ante nossos olhos. Do assassinato de Anna Politkovskaya ao envenenamento de Alexander Litvinenko, da queda da África do Sul à vitória eleitoral de Daniel Ortega na Nicarágua, os velhos fascistas de sempre continuam a matar seus inimigos enquanto avançam de vitória em vitória. A KGB governa a Rússia abertamente, inundando a China com armas, incentivando as ambições nucleares do Irã, armando insurgentes talibãs no Afeganistão, subvertendo a aliança ocidental através da economia, neutralizando a Alemanha através da unificação germânica, minando a OTAN conforme os países signatários do Pacto de Varsóvia, sob falsas cores democráticas, vão, um a um, se tornando membros.
A Rússia é uma grande jogadora, apesar do que nos foi dito sobre “o fim do comunismo”. O Kremlin age agora ousadamente, a céu aberto, para que todos os russos compreendam. É um caso de terrorismo. Uma amostra de como incutir medo. Escritores estão sendo mortos, e agora desertores do serviço secreto estão sob a mira. As cartas finais estão sendo jogadas, e a imprensa internacional, o público e muitos políticos não estão entendendo absolutamente nada.


Para saber mais leia o texto de Jeffrey Nyquist na íntegra.

A Maçã da Branca de Neve

26.11.06

Da série: O Papa na terra de Manoel Paleólogo!


Num gesto carregado de simbolismo, o papa Bento XVI irá na próxima terça-feira à Turquia onde passará quatro dias. Esta será a primeira viagem que ele faz a um país mulçumano. No terceiro dia da visita, na quinta-feira, ele pretende visitar à antiga basílica e atual museu de Santa Sofia, que fica em Istambul. Em decorrência disso, um grupo de cem nacionalistas islâmicos se antecipou e, na semana passada, entrou no museu e fez orações, violando a lei até hoje em vigor. Quarenta foram presos. O incidente mostra até que ponto a visita do papa acirra os ânimos na Turquia, supostamente o país mais secular do mundo muçulmano.
Foi na cidadela murada que o papa agora visitará que o imperador bizantino Manuel II Paleólogo pronunciou, em 1391, a frase relembrada por ele na Universidade de Regensburg (Alemanha), dia 12 de setembro: "Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e você encontrará apenas coisas más e desumanas, como sua ordem de espalhar pela espada a fé que ele pregou."
A citação enfureceu todo o mundo muçulmano, mas soou para muitos turcos como uma provocação dirigida a eles, não só por causa da visita iminente, mas porque eles não se esquecem de que, em 2004, o então cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, opôs-se publicamente ao ingresso da Turquia na União Européia (UE), por seu "permanente contraste com a Europa".
O papa chega à Turquia duas semanas antes de uma reunião de cúpula da UE para o país. Depois de um processo extenuante de reformas para se ajustar às normas européias, a Turquia corre o risco de não ser aceita pela UE. Na percepção de muitos turcos, a UE tem imposto novas exigências cada vez que as anteriores são atendidas porque, na verdade, não deseja a entrada da Turquia por se tratar de um país muçulmano.
Nesse contexto, a pergunta natural é: o que o papa vem fazer na Turquia? A resposta inquieta muitos turcos. Bento XVI vem a convite do patriarca Bartolomeu I, reconhecido pelo Vaticano como primus inter pares (primeiro entre iguais) de todas as correntes cristãs ortodoxas.
Suscetibilidade
O Estado turco - cuja suscetibilidade a um reerguimento político dos cristãos ortodoxos (0,01% da população) se aproxima da paranóia - não reconhece esse papel ecumênico do patriarca, que historicamente remeteria ao Império Romano do Oriente, suplantado pela espada do Islã em 1453.
Para evitar que a visita do papa elevasse o perfil de Bartolomeu, o governo turco decidiu convidá-lo também, fazendo dela uma visita de Estado à Turquia. Depois da citação de Regensburg, resolveu rebaixar a visita na prática. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, um islâmico moderado, lembrou-se de um compromisso - a reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte, em Riga (Letônia), dias 28 e 29. E anunciou que não estaria para receber Bento XVI, que fica na Turquia entre os dias 28 e 1º - um em Ancara, algumas horas em Éfeso e quase três dias em Istambul, onde verá, além de Bartolomeu, os patriarcas ortodoxos armênio e sírio e o grão-rabino da Turquia.
A visita do Papa será dividida em três partes: a primeira será de diálogo com os muçulmanos, na qual se reunirá com o presidente da República turca, Ahmet Necdet Sezer, e o responsável de Assuntos Religiosos, Ali Bardakoglu.
Bardakoglu disse que falará com o Papa "não como político, mas como homem de religião", e que o principal tema da conversa será o "erro de Bento XVI", cometido quando citou um imperador bizantino que tinha afirmado que Maomé, fundador do islã, "não tinha trazido nada de novo, exceto a ordem de estender a fé através da espada".
Nesta ocasião, o Papa poderá apresentar ao Governo turco alguns problemas da comunidade católica no país. Fontes da conferência episcopal na Turquia asseguraram que a liberdade religiosa é respeitada e protegida no país, mas que a denominação cristã de rito latino não tem um reconhecimento jurídico como as outras confissões, e reivindicam a concessão de alguns bens que pertencem à tradição católica.

24.11.06

Jean-Marie Le Pen continua no páreo e avança!


O líder do partido ultradireitista francês Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen, tem 17% de intenções de voto, a cinco meses das eleições presidenciais francesas, quase o dobro de cinco anos atrás, quando chegou ao segundo turno.
Os dados procedem de uma pesquisa publicada hoje pelo jornal "Le Monde", que ouviu 1.002 pessoas maiores de idade no país. Em novembro de 2001, Le Pen tinha 9% das intenções de voto, e cinco meses mais tarde, em 21 de abril de 2002, alcançou 16,8%, o que permitiu disputar o segundo turno contra Jacques Chirac.
O diretor do instituto de pesquisas (CSA-Opinion), Stéphane Rozes, acredita que a alta de Le Pen se deve aos distúrbios ocorridos nos subúrbios franceses provocados por imigrantes mulçumanos, há um ano, e que voltaram a ocorrer há poucas semanas, embora em menor escala. E atribuem também à decepção de uma parte da opinião pública de centro com a maneira como o Governo administrou alguns assuntos trabalhistas.
Le Pen É conhecido por defender políticas radicais, entre elas a readoção da pena de morte, maior restrição de imigrantes na França de países fora da Europa, e independência da França da União Europeia. Ele afirma que a maior parte dos políticos e da imprensa francesa são alienados corruptos e não cumprem com os interesses do povo francês.
Os críticos o consideram perigosíssimo e sua política um retrocesso. Acusam-no de trabalhar com o déficit psicológico e cultural de seus eleitores, materializando alvos fáceis onde eles possam descarregar o ressentimento. Descortina o mundo como um cenário de decadência, desordem e deterioração dos valores, para surgir como um redentor bem-humorado e um organizador destemido. Aproveita-se da crise da vontade política na França, dos desacertos e embates entre as formações partidárias de esquerda e direita, para agredir o establishment político e o aparelho democrático. E afirmam que seus reais e principais propósitos são reduzir na França toda influência externa, mandar embora os imigrantes, expulsar os judeus, proclamar a superioridade dos franceses e da raça branca, inventar novas colônias, impedir a livre associação e expressão, centralizar o poder, militarizar o Estado, em suma, destruir a democracia.
Parece incrível que o liberalíssimo povo francês esteja flertando com semelhante montro político, mas o fato é que esse povo, em face ao caos social que os ameaça, querem recorrer a medidas extremas.
Cabe então as seguintes perguntas: A única alternativa do ocidente será combater o fascimo com mais facismo? Será que a democracia já fracassou?
Outro efeito colateral desastroso do multiculturalismo!... Sinais dos tempos!!!!!

Genocídio no Sudão




• GUERRA CIVIL: Desde 1983, o governo islâmico sudanês combate os cristãos e animistas, que são a maioria no sul do país. Darfur era, até 2003, uma região esquecida.

• PAZ FRÁGIL: Um acordo de paz em 2001 tentou dar fim ao confronto, mas grupos rebeldes se dividiram e a luta migrou para Darfur, habitada por três etnias.

• NÚMEROS: Entre 200 mil e 400 mil pessoas já morreram em Darfur desde 2003. Há mais de 2 milhões de refugiados no Sudão e no Chade.



In Revista Época.

Onde está o Ocidente?


As nações européias que estão protestando contra a condenação à morte de Saddam Hussein, como já protestaram contra os métodos de extração de segredos de terroristas capturados, deveriam nos dizer tudo que precisamos saber sobre a degeneração interna da sociedade ocidental, em que tantos confundem delicadeza com moralidade.
Estarem isolados, por duas gerações, da realidade da selva internacional, não tendo de defender sua própria sobrevivência, por viverem sob a proteção do guarda-chuva nuclear americano, permitiu a muitos europeus se tornarem muito bonzinhos e alimentarem ilusões sobre os perigos e as realidades brutais existentes.
Os próprios meios de sua salvação foram, por décadas, “demonizados” pelos movimentos e protestos antinucleares que se intitulavam “antiguerra”. Mas, há uma imensa diferença entre ser antiguerra em palavras e em sê-lo de fato.
Quantas vezes, nos milhares de anos de história, a Europa passou 60 anos sem uma grande guerra, como tem sido o caso desde a II Grande Guerra. Essa paz é devida às armas nucleares americanas, que foram a única coisa que pôde impedir que os exércitos soviéticos avançassem através da Europa até o oceano Atlântico.
Ter uma imensa força militar ao seu lado e avisar aos seus inimigos que você tem a coragem de usá-la é ser genuinamente antiguerra. A conciliação de Chamberlain nos trouxe a II Grande Guerra e o fortalecimento militar de Reagan pôs um fim à Guerra Fria.
A famosa paz romana dos tempos antigos não se constituía de negociações, cessar-fogo ou conversinha simpática. Ela foi construída pela aniquilação de Cartago pelos romanos, que serviu de alerta a qualquer um que tivesse brilhantes idéias sobre desafiar Roma.
Somente depois do Império Romano começar a perder a coesão interna, o patriotismo e o espírito de luta é que ele começou a sucumbir aos inimigos externos e, finalmente, entrou em colapso.
Essa é a situação para qual a civilização ocidental parece caminhar.
Coesão interna? Não somente a geração atual, nas sociedades ocidentais, tem uma atitude “faça o que você quiser”, como também o desafio às regras e às autoridades é glorificado, além da balcanização, que se estabeleceu através do “muticulturalismo”, ter se tornado um dogma.
Patriotismo? Ele não só é desdenhado, como também a própria base para que alguém se orgulhe de seu país é, sistematicamente, corroída por nossas instituições educacionais em todos os níveis.
Os feitos da civilização ocidental estão enterrados em histórias que retratam cada pecado humano encontrado por aqui, como se fosse peculiaridade do Ocidente.
O exemplo clássico é a escravidão, que existiu em todo o mundo por milhares de anos e que ainda é, incessantemente, retratada como se fosse uma peculiaridade o fato dos europeus escravizarem os africanos. Os piratas bárbaros levaram o dobro de escravos europeus para o norte da África do que os africanos que foram trazidos como escravos para os EUA e para as colônias americanas.
Quantas escolas e universidades estão ensinando isso, enfrentando o politicamente correto e dissipando a “culpa branca”.
Quantos têm a mais tênue consciência de que foi precisamente a civilização ocidental que, finalmente, se voltou contra a escravidão e começou a exterminá-la, mesmo quando sociedades não ocidentais não viam nada de errado nela?
Como se pode esperar que uma geração lute pela sobrevivência de uma cultura ou de uma civilização que tem sido destruída em suas próprias instituições, geração que tem sido ensinada a tolerar até a intolerância de outras culturas trazidas para seu meio, e condicionada a considerar qualquer instinto de luta por sua sobrevivência como sendo o de um “cowboy”?
As nações ocidentais que mostram algum sinal de firmeza quanto à sua autopreservação são raras exceções. Os EUA e Israel são as únicas nações ocidentais que não têm escolha a não ser confiar em suas próprias possibilidades de autodefesa – e ambas são “demonizadas”, não somente por nossos inimigos, mas também por muitas outras nações ocidentais.
A Austrália, recentemente, disse à sua população islâmica que, se eles quisessem viver sob a lei islâmica, eles deveriam deixar o país. Isso resulta em três nações ocidentais que não sucumbiram completamente às tendências corrosivas e suicidas de nosso tempo.
Se e quando sucumbirmos, será que o epitáfio da civilização ocidental dirá que tínhamos o poder de aniquilar nossos inimigos, mas estávamos tão paralisados pela confusão que acabamos sendo aniquilados?
Por Thomas Sowell em 22 de novembro de 2006.

23.11.06

Em Nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso

No dia 20 de novembro de 2006, fiéis mulçumanos, da "democrática" República Islâmica da Indonésia, demostraram como se deve expurgar os infiéis da face da Terra!...
Se tiver estômago, contemple mais um exemplo da observância devota com que se cumpre os preceitos do Sagrado Alcorão (sob os quais, algum dia, você poderá estar sujeito).






Repare que nem as crianças são poupadas!... Qual o crime dessa gente? Ser cristã!
Depois não se admire se por acaso isso vier a acontecer nas ruas de Paris, Amsterdã, Roma, Berlim, Estocolmo, Madri, New York ou mesmo na sua rua!

16.11.06

O Caso do Véu



A versão em árabe de "O caso do véu"(L'Affaire du Voile), uma bem sucedida graphic novel do desenhista francês René Pétillon, no qual um detetive particular segue a pista de uma jovem islâmica, chegou nesta quinta-feira às livrarias francesas.
Essa publicação coincide com o controvertido debate sobre a proibição do uso do véu islâmico em alguns países da UE, como Grã-Bretanha e Holanda. Na França em virtude de uma lei promulgada em março de 2004, o véu e outros objetos religiosos como cruzes e o solidéu judeu estão proibidos nos centros escolares.
O livro conta a trajetória do detetive Jack Palmer que recebe o encargo de encontrar uma jovem francesa que teria se convertido ao Islã radical. A partir de então, o investigador se confrontará com as tendências do Islã na região parisiense, numa narrativa que ataca igualmente os integrismos de todos os grupos.

Alemanha condena marroquino


O mais alto tribunal de recursos da Alemanha decidiu nesta quinta-feira que o marroquino Mounir al-Motassadek é culpado de ter dado apoio à prática de homicídios nos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Na sua decisão, o juiz na corte na cidade de Karlsruhe (sul da Alemanha) revogou o veredicto de um tribunal de Hamburgo, anunciado em agosto de 2005, de absolver Motassadek, de 32 anos, em milhares de acusações de auxílio em assassinato. A Justiça de Hamburgo havia sentenciado Motassadek a sete anos de prisão após considerá-lo culpado de pertencer a uma organização terrorista – devido ao fato de ter ajudado os responsáveis pelos ataques de 11 de setembro.
Com a decisão desta quinta-feira, ele pode pegar quinze anos de prisão. O tribunal de Karlsruhe enviou o caso de volta a uma corte de instância inferior para a determinação da sentença

14.11.06

Pacto com o Diabo!



Síria e Irã, duas nações consideradas vilãs no atlas político do governo de George W. Bush, podem ter a chave para salvar os planos americanos no Iraque.
O governo americano poderá precisar de dois aliados regionais para ajudar a estabilizar o país, para que possa retirar seus soldados de uma missão cada vez mais impopular.
Mas devido às tensas relações com os governos do Irã e da Síria, os Estados Unidos só conseguirão assegurar a cooperação ativa dos iranianos e sírios pagando um alto preço diplomático, pois os dois países são conhecidos por suas habilidades de barganha.
O que querem os iranianos?

O Irã quer uma grande transformação em seu relacionamento com os Estados Unidos - que é um dos mais antagonísticos do mundo.
Atualmente a atenção de Washington e seus aliados está voltada para o programa nuclear do Irã, que afirmam ser voltado para a produção de capacidades militares não convencionais.
Teerã quer permissão para continuar seu programa - incluindo o enriquecimento de urânio - que afirma ser completamente pacífico e dentro do regime internacional de não-proliferação de armas nucleares. Isto significa um fim às ameaças de sanções da ONU - que o país foi capaz de evitar até o momento - e um fim às ameaças dos Estados Unidos e de Israel de ação militar para destruir as instalações nucleares iranianas.
No passado, Teerã não se deu bem em uma tentativa de abrir diálogo com este que é um das mais enérgicos governos americanos.
Em maio de 2003, por exemplo, o Irã se ofereceu para abrir seu programa nuclear, dominar o Hezbollah e cooperar contra a Al-Qaeda, mas teria sido rejeitado pelo ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld e o vice-presidente Dick Cheney.
Desde então um presidente de direita foi eleito no Irã, apesar de o poder executivo em geral permanecer com a liderança revolucionária religiosa do aiatolá Khamenei.
Levando em conta sua experiência passada, o Irã deve recusar qualquer proposta dos Estados Unidos ou de seus aliados para negociações em questões específicas.
O Irã quer ser totalmente absolvido da designação lançada por Washington, de que o país faz parte do chamado "eixo do mal" - um país a ser marginalizado pelos aliados ocidentais.
Ainda não se sabe qual a importância do papel que o Irã quer ter no Iraque.
O país já tem um relacionamento próximo com o governo iraquiano, dominado por religiosos muçulmanos xiitas, mas uma maior influência poderá causar mais confrontos com a comunidade muçulmana sunita.
O que quer a Síria?
Atualmente o governo em Damasco se encontra em um terreno bem mais instável do que seu aliado iraniano. As autoridades sírias estão sob grande pressão devido à investigação da morte do ex-premiê libanês Rafik Hariri. Um tribunal com o apoio da ONU já implicou a Síria no atentado que matou Hariri em fevereiro de 2005, mas o governo da Síria nega envolvimento. A Síria pode esperar diminuir o atual isolamento diplomático exercendo um papel mais positivo no Iraque. O governo americano considera a Síria um "Estado patrocinador do terrorismo", pois o país abriga grupos militantes palestinos que juraram a destruição de Israel.
A Síria poderá ver esta como uma oportunidade para mudar sua designação - talvez até em um esforço maior para resolver o conflito entre israelenses e árabes - incluindo uma chance de reabrir suas próprias negociações com Israel para o retorno das Colinas do Golã, ocupadas por Israel desde a guerra de 1967.
Finalmente, Damasco precisa de cooperação comercial e apoio do Ocidente, pois seu isolamento político é agravado por uma fraqueza crônica da economia do país.
A pergunta de um milhão de dólares é: Vale a pena?!

12.11.06

Holanda quer banir as burkas!


O governo holandês anunciou na sexta-feira que vai buscar uma forma de proibir o uso de burcas e outros véus muçulmanos em lugares públicos do país. Possivelmente será o primeiro país europeu a adotar essa proibição. O debate sobre os véus e sua suposta influência na dificuldade de integração dos muçulmanos vem mobilizando a Europa e já foi alvo de comentários de líderes como o britânico Tony Blair e o italiano Romano Prodi.
Em dezembro, o Parlamento holandês aprovou uma proposta do deputado Geert Wilders, de ultradireita, para proibir que as pessoas cubram o rosto, em parte por questões de segurança. Os parlamentares pediram à ministra da Imigração, Rita Verdonk, que examinasse a viabilidade do projeto. Verdonk disse que o fato de o véu ser usado por razões religiosas pode colocar a nova lei em conflito com as leis de liberdade religiosa da Holanda, mas sinalizou que o governo buscaria uma forma de contornar isso.
"O gabinete considera o uso da burca indesejável, mas não pode no momento cumprir uma proibição total", disse ela após reunião do governo, segundo a agência local de notícias ANP.
A atual legislação já limita o uso da burca e de outras peças nos transportes e em escolas públicas, segundo Verdonk, mas o gabinete vai discutir na próxima semana uma ampliação da prorrogação.
A comunidade islâmica estima apenas cerca de 50 mulheres na Holanda use a burca, que cobre da cabeça aos pés, ou o niqab, um véu que cobre todo o rosto, exceto os olhos. Embora habitualmente sejam tolerantes em questões sociais -- estiveram entre os primeiros a legalizar o porte de maconha, a prostituição e a eutanásia -, os holandeses adotaram nos últimos anos algumas das leis mais rígidas contra a imigração na Europa.
As tensões sociais e religiosas cresceram nos últimos anos, agravadas pelo assassinato do cineasta Theo van Gogh por um militante marroquino-holandês em 2004. Grupos muçulmanos da Holanda alegam que a proibição da burca só tornaria a comunidade, com cerca de 1 milhão de pessoas, mais isolada e vitimizada, mesmo entre aqueles que não aprovam o uso das vestimentas tradicionais.
"O que o governo está fazendo agora é totalmente desproporcional ao número de mulheres que de fato usam a burca", disse Ayhan Tonca, presidente de uma coalizão de entidades islâmicas da Holanda.
"A legislação que já temos para proteger as pessoas por razões de segurança é adequada", argumentou.
A holandesa muçulmana Hope disse usar o niqab porque gosta. "Ninguém tem o direito de proibir. Se alguém decidir que não posso vesti-lo, me sentirei tolhida."
Alguns países europeus já proibiram o uso de véus islâmicos em determinados tipos de lugar, mas nunca houve no continente uma proibição nacional. Em 2004, a França proibiu o uso de símbolos religiosos em escolas, como crucifixos, véus e solidéus judaicos, alegando que isso violava o princípio da separação entre Igreja a Estado.
Ainda é pouco, mas já é um começo!!!!

11.11.06

Presentes de Fim de Ano

O grupo terrorista Al-Qaeda planeja atentados contra o transporte aéreo e ferroviário na Europa para as festas de fim de ano, informou o canal CBS News, citando fontes que não quiseram ser identificadas.
As autoridades descobriram esta possibilidade depois de obter informações em interrogatórios de suspeitos da Al-Qaeda que recentemente deixaram o Paquistão e o Afeganistão.
"Um suspeito disse que há planos já concluídos para repetir a tentativa de Heathrow (em referência ao suposto complô terrorista contra aviões descoberto em agosto na Grã-Bretanha). Agora se trata de entrar em ação", segundo um funcionário árabe citado pela CBS. "A estratégia da Al-Qaeda parece (que visa a) aumentar a pressão contra a Europa", segundo a mesma fonte.
De acordo com a CBS News, esta nova informação explicaria esta retirada misteriosa dos combatentes da Al-Qaeda, membros árabes e especialistas do Afeganistão.

O Papa e o Filósofo Mulçumano


O papa Bento XVI recebeu neste sábado o filósofo argelino muçulmano Mustafá Cherif, a pedido deste último, para manter uma conversa teológica sobre o Islã e a forma de "fazer retroceder o ódio religioso", disse Cherif à AFP.
Esta reunião inédita, que não havia sido anunciada pelo Vaticano, foi celebrada no gabinete pessoal do Pontífice e durou cerca de meia hora, informou o professor universitário.
"O Papa me escutou com muita atenção, muita bondade, e houve uma troca real", acrescentou.
Cherif, que leciona na Universidade de Argel e é um dos fundadores, na França, do Grupo de Diálogo Islâmico-Cristão (GAIC), havia pedido para ser recebido pelo Papa antes das polêmicas declarações do Santo Padre, nas quais relacionou implicitamente o Islã e a violência, provocando uma onda de protestos no mundo muçulmano.

Concertos para a juventude


Segundo a edição de hoje do jornal "The Times", os serviços ocidentais de inteligência consideram a música um possível "veículo de doutrinamento" desses jovens contra o Ocidente. O fenômeno começou com um grupo americano chamado Soldados de Alá, hoje dissolvido, mas cujas canções continuam sendo populares na internet. Outros grupos de Reino Unido, França e Estados Unidos também foram identificados. Muitos deles utilizam o termo depreciativo de "kufur" para se referirem aos não-muçulmanos. A analista americana Madeleine Gruen, citada pelo jornal, diz que o texto das canções de um grupo britânico chamado Blakstone possivelmente abre as portas ao extremismo. Gruen estudou como a música, os sites da internet, a moda e outros fenômenos foram utilizados para radicalizar a juventude. "A música é muito persuasiva porque dá idéias aos jovens, e essas idéias poderiam levar alguém a se transformar em um soldado da jihad. O material está todo em inglês e divulga uma mensagem radical a populações que não falam árabe e urdu", afirma a analista. Segundo Gruen, os textos das canções do grupo Blakstone, por exemplo, refletem o ponto de vista do grupo político islamita Hizb ut-Tahrir, cujo porta-voz, no entanto, negou qualquer vínculo formal com esse ou outros grupos de rap, na noite desta sexta-feira. "O povo está muito irritado, principalmente com a Guerra do Iraque. E nosso desafio é canalizar essa frustração e essa irritação para transformá-las em ativismo político", declarou o porta-voz do movimento.

10.11.06

Tirinha

Por André Dahmer.

Nada poderá nos deter!


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou na sexta-feira que os inimigos de seu país não poderiam "fazer nada" para deter o programa nuclear iraniano. Os EUA e algumas potências européias lideram os esforços para que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) imponha sanções contra o país islâmico porque ele se recusou a suspender seu programa de enriquecimento de urânio. O programa, segundo potências ocidentais, teria por meta a fabricação de bombas atômicas. "Na questão nuclear, há uma preocupação equivocada sobre a possibilidade de o Irã afastar-se do caminho da paz", disse Ahmadinejad, segundo a agência estatal de notícias Irna.
O governo iraniano insiste que tem o direito de desenvolver a tecnologia nuclear e que deseja utilizá-la com o fim exclusivo de gerar energia elétrica.
"Se Deus quiser, nosso poderoso país continuará em seu caminho e o inimigo não poderá fazer nada na questão nuclear."
Comentários de teor semelhante já haviam sido feitos pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, o fundador da República Islâmica. Em 1979, quando estudantes invadiram a embaixada norte-americana em Teerã e fizeram dezenas de pessoas reféns, Khomeini afirmou: "Os EUA não podem fazer nada."
Importantes membros do Conselho de Segurança discutem atualmente um projeto de resolução elaborado pela Europa. O projeto prevê sanções contra o Irã.
Os EUA desejam que o texto contenha palavras mais duras, mas a Rússia resiste e pede que partes dele sejam apagadas, excluindo medidas como o confisco de bens iranianos e a proibição de que autoridades do país viajem.
Na sexta-feira, o principal negociador do Irã para a área atômica disse que seu país reveria as relações com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) se o Conselho de Segurança aprovar o projeto de resolução da Europa.
O Irã suspendeu as inspeções-surpresa em suas instalações nucleares depois de o caso dele ter sido enviado ao Conselho de Segurança. Agora, o país ameaça interromper por completo as inspeções da AIEA se sanções forem adotadas.

Israel não descarta ataque ao Irã


Israel não deve descartar um ataque contra o Irã para pôr fim a seu programa nuclear, afirma o vice-ministro israelense de Defesa, Ephraim Sneh, em declarações publicadas hoje pelo jornal "Jerusalem Post".
"Não estou defendendo uma ação militar preventiva israelense contra o Irã, estou consciente das possíveis repercussões que teria", afirma o ministro. "Considero que deve ser o último recurso. Mas o último recurso é às vezes também o único que há", acrescentou. As palavras de Sneh, um conhecido trabalhista que assumiu o cargo há apenas duas semanas, são as mais extremas nesse sentido já feitas por um político israelense do primeiro escalão. A política israelense em relação ao Irã, seu maior inimigo, consiste em deixar que a comunidade internacional trate do problema. Para Sneh, general-de-brigada reservista do Exército, Israel não pode "viver sob uma nuvem de medo de um líder que está comprometido com sua destruição (a do Estado judeu)", em alusão ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. "Sob essa ameaça, a maioria dos israelenses preferiria não viver em Israel, e os que podem viver no exterior irão embora", explica. Por isso, acrescenta, "devemos impedir a todo custo que um regime como este (o iraniano) alcance a capacidade nuclear".

Até quando, hein? Até quando?!

Londres sitiada!


Cerca de 30 grandes ações de terrorismo estão sendo planejadas na Grã-Bretanha e ameaças futuras podem incluir aparatos químicos e nucleares, disse a diretora da agência de inteligência do país.
Eliza Manningham-Buller, diretora-geral do MI5, afirmou que jovens britânicos muçulmanos são preparados para se tornar homens-bomba e que seus agentes estão vigiando cerca de 1.600 suspeitos, a maioria nascidos na Grã-Bretanha e ligados à rede Al Qaeda no Paquistão.
"Sabemos de numerosos planos para matar pessoas e atingir nossa economia. O que quer dizer numerosos? Cinco? Dez? Não, cerca de 30...pelo que sabemos", declarou Manningham-Buller em discurso em Londres na noite de quinta-feira.
Ela disse que suas advertências não são para alarmar, mas sim para dar um cenário franco da ameaça da Al Qaeda, que segundo ela está crescendo.
A Grã-Bretanha sofreu seu pior ataque em tempos de paz em julho do ano passado, quando quatro britânicos de origem muçulmana explodiram-se na rede de transportes de Londres, matando 52 pessoas e deixando centenas de feridos.
A polícia antiterrorismo fez diversas advertências sobre o aumento significativo da ameaça terrorista desde os ataques de 7 de julho e evitou pelo menos cinco grandes ataques desde então.
Em agosto, a polícia disse que descobriu um plano para explodir aviões transatlânticos com líquidos.
Manningham-Buller, que raramente fala em público, fez o relato mais detalhado da seriedade da ameaça.
"Meus agentes e a polícia estão trabalhando para lidar com cerca de 200 grupos ou redes, com mais de 1.600 indivíduos identificados que estão envolvidos atualmente em planos para facilitar atos terroristas aqui e no exterior", disse.
Manningham-Buller afirmou que o número de casos investigados pelas forças de segurança cresceu 80 por cento desde janeiro.
"Hoje em dia vemos o uso de aparatos explosivos caseiros e improvisados. Amanhã a ameaça pode...incluir o uso de químicos, agentes bacteriológicos, materiais radioativos e até mesmo tecnologia nuclear."
Nesta semana, o britânico convertido ao islamismo Dhiren Barot foi condenado a 40 anos de prisão por planejar explodir a Bolsa de Valores de Nova York e por planejar ataques na Grã-Bretanha usando uma "bomba suja" e carros com gás.
Um crescente número de pessoas está passado de "simpatia passiva para o terrorismo ativo" através de radicalização ou doutrinação por amigos, familiares ou eventos de treinamento organizados na Grã-Bretanha e no exterior, disse Manningham-Buller.
God Save the Multiculturalism!!!!