28.1.07

Barak Obama e o Islã


Uma das melhores opções de divertimento que surgirão durante o ano de 2007 será a de fazer Barack Obama enfrentar o Islamofascismo. Barack é o produto de um Muçulmano negro do Kenia, Barack Hussein Obama, e uma ateísta branca do Kansas, Shirley Ann Dunham, que se conheceram na Universidade do Havaí em Honolulu. Por isto seu segundo nome é o mesmo de Saddam: Barack Hussein Obama, Jr. Seu primeiro nome é de origem islâmica, derivado da palavra árabe baraka utilizada no Corão para “abençoado”.
Seu pai abandonou a família quando ele tinha dois anos e voltou para o Kenia. Sua mãe, então, casou com outro Muçulmano que também estudava em Honolulu, o indonésio Lolo Soetoro. Obama, a mãe e o padrasto se mudaram para Jacarta quando ele tinha seis anos e lá ele freqüentou uma madrassa (escola religiosa islâmica). Isto o torna um Muçulmano. No capítulo de seu livro, The Audacity of Hope (A Audácia da Esperança), em que ele discute My Spiritual Journey (Minha Jornada Espiritual) não há nenhuma menção a este fato. (Este capítulo foi reproduzido no Time Magazine). Obama alega ser Cristão e, junto com sua mulher Michelle, serem membros da United Church of Christ.
A idéia aqui não é acusá-lo de ser um Muçulmano “escondido no armário”. Ao contrário, seria interessante acreditar na sua palavra, que ele se tornou Cristão – o que significa que ele é um apóstata. Não há discordância alguma entre acadêmicos Muçulmanos, modernos ou antigos, de que, sob a lei Muçulmana, um murtadd, “aquele que volta as costas ao Islã”, um apóstata, deve ser executado. Irtidad, apostasia, ocorre quando se comete traição contra Deus, e traidores merecem ser mortos.
Se Obama negar que foi Muçulmano, isso será visto como um problema pelos Muçulmanos. Ele nasceu de um pai Muçulmano, foi criado por um padrasto Muçulmano e sua educação deu-se inicialmente numa escola Muçulmana. O fato de ele ter freqüentado uma escola católica em Jacarta antes de viver com os pais de sua mãe em Honolulu, não faz diferença. Para os Muçulmanos sua origem foi Muçulmana. Como poderia ser diferente, quando seu nome é corânico e o nome do meio o mesmo do neto de Maomé? Ter-se tornado um Cristão, para eles, significa tornar-se também um murtadd, um apóstata.
E aqui temos a oportunidade perfeita para que um jornalista empreendedor pergunte a ele, numa entrevista coletiva à imprensa, se ele: 1) receia que Muçulmanos atentem contra sua vida como punição por ele ser um apóstata aos olhos dos Muçulmanos? 2) teria coragem de apelar aos Muçulmanos do mundo para que estes renunciem à tal punição e, ao contrário, declarem que todo Muçulmano tem a liberdade de converter-se a outra religião?
É provável que ele responda não à primeira pergunta e sim à segunda. Como político escorregadio, ele tentará escapar de um “sim” direto que não lhe dê espaço para manobras posteriores. Mas não seria difícil, para um jornalista inteligente, forçá-lo a concordar, sem reservas, que o Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos declara:
“Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença [...]”.
… que também se aplica aos Muçulmanos.
Desde que Obama condene a tradição Muçulmana de morte por apostasia, pode-se então, perguntar:
É do conhecimento comum a famosa citação de Alá no Corão, no capítulo (sura) 2, verso 256, que não deve haver “compulsão em religião”. No entanto, em inúmeros ditos de Maomé, conhecidos como hadith, e que formam a base da Sharia, lei islâmica, Maomé disse: “Se um Muçulmano abandona sua religião, matem-no”. Então, o senhor está dizendo aos Muçulmanos que Alá estava certo, mas Maomé foi citado incorretamente e que a tradição da lei da Sharia, no tocante a apostasia, está errada?
Dá para ver como nós poderíamos nos divertir com a coisa toda. Aqui, o segredo é pegar Obama pela própria palavra, de que ele é Cristão, e não, secretamente Muçulmano. Não será necessário fazer acusações. Tudo se resume no fato de que são os Muçulmanos que o consideram, acima de tudo, um Muçulmano, e não que ele se considere. Se esse questionamento for feito de forma honesta, direta e persistente, Obama pode ser bastante útil como uma ferramenta anti-islamofascista.
Os Muçulmanos ficarão enfurecidos com ele por lhes causar um grande embaraço, os americanos se convencerão a nunca votar num presidente com o nome de Husseim – e talvez até se possa influenciar muitos Muçulmanos influentes a abandonarem uma parte importante da lei Muçulmana. Isto vai acontecer a Obama este ano. E não apenas isto. Porque ele vai ouvir perguntas sobre a possibilidade dele apoiar missionários Cristãos em países islâmicos em seus esforços pacíficos para converter Muçulmanos ao Cristianismo.
Pois é, podemos até fazer um bom uso deste cara.

Publicado por www.tothepointnews.com
Tradução: Mila Kette

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