6.2.07

Caçada aos imãs


BRUXELAS (Reuters) - Os países da União Européia precisam reprimir a pregação de imãs radicais e o 'discurso do ódio' pela Internet, além de treinar policiais e professores sobre os perigos da militância islâmica, segundo um plano confidencial ao qual a Reuters teve acesso.
O documento, aceito por embaixadores da UE, pede aos governos que monitorem 'imãs que viajem incitando à violência, caçadores de talentos, recrutadores e outras figuras de liderança e seus movimentos dentro da União Européia'.
O texto diz que os países da UE deveriam coletar e trocar informações sobre essas 'figuras inspiradoras radicais' e dedicar especial atenção a formas de diminuir sua influência em prisões.
'Os Estados membros devem encorajar as comunidades muçulmanas a não confiar em imãs externos, mas também garantir que os imãs sejam treinados e recrutados em suas próprias comunidades', acrescenta o documento.
O Islã militante atualmente é visto como uma grave ameaça terrorista nos 27 países da UE. As autoridades tentam entender como jovens muçulmanos, muitos nascidos e criados na Europa, estão sendo radicalizados e recrutados para operações como os atentados de 2004 e 2005 contras os transportes públicos de Madri e Londres, respectivamente. Alguns complôs incluíam também mulheres.

Um comentário:

Arqueofuturista disse...

Desconhecia a existência deste blog. Parabéns pelo trabalho aqui prestado no combate a esse funesto mito que é o multiculturalismo.

Abraço.